SL Benfica 56-48 FC Porto: Mais um voo de águia vitorioso na final

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    A CRÓNICA: JOGO A PASSO, MAS FINAL DE AVANÇO

    Voltou-se ao Pavilhão da Luz, mas, desta vez, para o segundo jogo da final do campeonato nacional de basquetebol. O SL Benfica recebeu, novamente, o FC Porto em casa para mais um duelo pelo título.

    À semelhança do primeiro encontro, foram as águias a entrar melhor no terreno de jogo. Embalada a nível ofensivo, a defesa do SL Benfica começou o primeiro período a estancar os ataques dos dragões. Ao chegarem os últimos segundos do quarto, o jogo começou a revelar-se com percentagens baixas de acerto e, mesmo até confuso. O FC Porto tentou diminuir a vantagem encarnada, mas as águias seguiram para o segundo período a vencer por 15-10.

    Na segunda parcela de dez minutos, os dragões quiseram mostrar que a chama estava bem acesa. Apesar dos poucos pontos concretizados nestes minutos iniciais, os momentos defensivos de cada formação mostravam que havia jogo a ser disputado. O tempo passava, mas as ofensivas tornaram-se algo lentas. Era notória que as equipas precisavam de um intervalo para “recomeçar” o duelo.

    Numa primeira parte com muitas paragens por “isto e aquilo” – passa-se a expressão -, o SL Benfica e o FC Porto mostravam ser duas organizações desorganizadas em campo. Ao intervalo, o acerto continuava de nível baixo e o resultado num 28-21 favorável à equipa de Norberto Alves.

    O terceiro período abriu com um lançamento de três pontos de Betinho e, na resposta, apareceu Max Landis. Estava aberta a disputa e, esperávamos nós, muito melhor disputada do que na primeira parte do encontro. A vantagem benfiquista já estava em dez pontos, com Betinho a dizer “presente” neste terceiro quarto.  Com o passar do quarto, o marcador apontou um 44-32 a favor do SL Benfica à entrada para os últimos dez minutos.

    O FC Porto começou a perder-se perante uma desvantagem numerosa no marcador, mas rapidamente voltou a ganhar confiança. Depois de estar a perder 19 pontos, os dragões foram recuperando para mostrar que o jogo ainda estava em aberto, aproveitando uma quebra no rendimento do SL Benfica. Max Landis voltou para mostrar serviço e quis mesmo fazer mossa para a equipa azul e branca voltar à discussão do resultado.

    No final, o SL Benfica levou de vencida o FC Porto por 56-48 e, no Pavilhão da Luz, as águias venceram os dois primeiros jogos desta final. As decisões continuam, agora, no Dragão Arena.

    A FIGURA

    Fonte: Bola na Rede

    Wendell Lewis (SL Benfica) – Com um duplo-duplo garantido ainda cedo no encontro, Wendell Lewis foi dos elementos fulcrais para a vitória do SL Benfica, quer a nível ofensivo quer a nível defensivo.

    Nota, também, para a exibição de Max Landis. O jogador portista ferveu num jogo muito morno do FC Porto.

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Bola na Rede

    Constantes paragens no encontro – A primeira parte do encontro ficou marcada pelas constantes paragens no encontro, seja por decisões de arbitragem ou por “estratégias” dos jogadores das formações em campo. Em nada ajudou ao ritmo do jogo e em nada glorificou aquilo que é uma final e deveria ser tratado dessa mesma forma. 

    ANÁLISE TÁTICA – SL BENFICA

    A formação de Norberto Alves entrou para este jogo da mesma forma que fez no primeiro desta final. Apesar das dificuldades impostas pelo FC Porto, o ataque do SL Benfica tentou superiorizar-se nas transições rápidas.

    A nível defensivo, o SL Benfica voltou a variar entre uma defesa individual e à zona, mas com bastante pressão ao portador da bola. Na reposição da bola do adversário, existia uma defesa a campo inteiro.

    CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES

    Frank Gaines (6)

    Aaron Broussard (8)

    João “Betinho” Gomes (6)

    Wendell Lewis (8)

    Ivan Almeida (7)

    SUBS UTILIZADOS

    José Silva (5)

    José Barbosa (5)

    Makram Romdhane (6)

    Dennis Clifford (5)

    ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

    Moncho López tentou uma nova abordagem neste segundo encontro, sem nunca perder a identidade de jogo que o FC Porto demonstrou durante a restante época, apesar de estar “uns níveis abaixo” de rendimento.

    O FC Porto entrou bastante agressivo defensivamente, com muita pressão sobre o portador da bola e mesmo a nível individual, com defesa a campo inteiro.

    A nível ofensivo, os dragões optaram por criar ofensivas de rápida rotatividade ou jogavam no erro defensivo do SL Benfica.

    CINCO INICIAL E PONTUAÇÕES

    Rashard Odomes (6)

    Vlad Voytso (6)

    Miguel Queiroz (6)

    Jonathan Arledge (6)

    Charlon Kloof (7)

    SUBS UTILIZADOS

    João Torrie (-)

    Francisco Amarante (7)

    Max Landis (8)

    João Soares (6)

    Mike Morrison (6)

    Tiago Almeida (-)

    Foto de Capa: Carlos Silva / Bola na Rede

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    Andreia Araújo
    Andreia Araújohttp://www.bolanarede.pt
    A Andreia é licenciada Ciências da Comunicação, no ramo de Jornalismo. Depois de ter praticado basquetebol durante anos, encontrou no desporto e no jornalismo as suas maiores paixões. Um dos maiores desejos é ser uma das vozes das mulheres no mundo do desporto e ambição para isso mesmo não lhe falta.