É possível jogar sem o base?

Quem toma as decisões?

No passado recente, os jogadores dos Blue Devils tinham papéis claramente definidos no ataque: Allen lançava 14,3 tiros por jogo, Brandon Ingram 13,4 e Kennard ficava feliz por ter oportunidade de lançar 9,3 vezes. O ataque funcionava e ninguém mais importava.

E agora?

Allen, Kennard e Tatum, todos eles acreditam que devem lançar 14 lançamentos por jogo. O problema é que só Duke lança, em média, 59,5 vezes por jogo e tem mais seis outros jogadores com média de dois dígitos em minutos, os quais também querem lançar. Enquanto isso, não há nenhum verdadeiro base para tomar decisões.Como deve fluir o jogo, quem recebe e para quê? Para agravar, todos querem ser protagonistas, como ficou claramente demonstrado na derrota nos minutos finais, com NC State.

Os Blue Devils perdiam 74-73, com 2,30 minutos para o final. Nas três posses subsequentes, Duke esteve desastrado e os três melhores marcadores Luke Kennard, Grayson Allen e Jayson Tatum falharam todos os lançamentos triplos. Resultado final: perderam 79-73, contra uma equipa que tinha um verdadeiro point guard (Dennis Smith).

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A experiência diz que as equipas que têm bases confiáveis e verdadeiros lidam bem com estas situações de final de jogo equilibrado. Duke, sem base, naturalmente perdeu e está em dificuldades na temporada.

Deve notar-se também que os últimos seis campeões NCAA foram comandados por verdadeiros bases: Ryan Arcidiacono (Villanova), Tyus Jones (Duque), Shabazz Napier (Connecticut), Russ Smith (Louisville), Marquis Teague (Kentucky) e Kemba Walker (Connecticut), e isso, provavelmente, não é uma coincidência.

A perda para os Wolfpack foi a terceira derrota em quatro jogos sem o coach K, e a primeira derrota em frente a NC State, desde 1995.

Quem não ficou nada satisfeito foi Mike Krzyzewsk, que estava ausente da equipa por ter sido sujeito a uma cirurgia às costas. Reuniu de imediato na sua casa com a equipa e proibiu os jogadores de usarem a cabina e de vestirem roupas de Duke.

Fonte: ESPN
Fonte: ESPN

Fontes disseram à ESPN que Krzyzewski empregou esta estratégia várias vezes no passado.

“Ele não estava feliz”, disse uma fonte próxima da situação.

Perguntado quanto tempo as penas durariam, uma fonte próxima da escola disse: “Até que eles comecem a viver de acordo com os padrões do programa Duke”.

A decisão de Krzyzewski tem obviamente a ver com mind games, mas a verdade é qualquer treinador atento dirá que as questões de Duke não são psicológicas, excepção aos problemas de Grayson Allen. O maior problema é mesmo a falta de um base de qualidade, o que leva a que os papéis dos jogadores nunca tenham sido claramente definidos. Claro está que as lesões e castigos e a ausência temporária do treinador também nada ajudem.

“Ele precisa fazer algo mais do que simplesmente tirar as camisolas”, acrescentou outra fonte próxima ao programa. “Há questões maiores que precisam ser resolvidas.”

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Mário Silva
Mário Silvahttp://www.bolanarede.pt
De jogador a treinador, o êxito foi uma constante. Se o Atletismo marcou o início da sua vida desportiva enquanto atleta, foi no Basquetebol que se destacou e ao qual entregou a sua vida, jogando em clubes como o Benfica, CIF – Clube Internacional de Futebol e Estrelas de Alvalade. Mas foi como treinador que se notabilizou, desde a época de 67/68 em que começou a ganhar títulos pelo que do desporto escolar até à Liga Profissional foi um passo. Treinou clubes como o Belenenses, Sporting, Imortal de Albufeira, CAB Madeira – Clube Amigos do Basquete, Seixal, Estrelas da Avenidada, Leiria Basket e Algés. Em Vila Franca de Xira fundou o Clube de Jovens Alves Redol, de quem é ainda hoje Presidente, tendo realizado um trabalho meritório e reconhecido na formação de centenas de jovens atletas, fazendo a ligação perfeita entre o desporto escolar e o desporto federado. De destacar ainda o papel de jornalista e comentador de televisão da modalidade na RTP, Eurosport, Sport TV, onde deu voz a várias edições de Jogos Olímpicos e da NBA. Entusiasmo, dedicação e resultados pautam o percurso profissional de Mário Silva.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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