Deve ser do nome | Jordan Poole

    O título sublinha que «deve ser do nome» (Jordan), mas este apenas serve de epíteto para dizer que Jordan Poole é, de facto, um excelente jogador de basquetebol, sendo que, para quem não conhece Poole, este nada tem haver com Michael Jordan.

    Dizer que será «um novo Jordan» é exagerado, até pelas divergências em termos de características entre ambos os atletas, mas e um «novo Curry»? Não sou eu que o digo, mas sim Klay Thompson que aponta Jordan como um ‘baby Steph Curry’. Esta alcunha sim descreve um pouco melhor Poole, pelo que a sua forma de jogar está, hoje em dia, muito moldada em torno daquilo onde Stephen Curry também é bom.

    Com bola dribla como poucos, quer em espaços curtos, quer na passada longa e, mais do que isso, tem um jogo de corpo tremendo que se tornou famoso no seu arsenal ofensivo. Em adição, o seu lançamento mecanizou, está mais fluído e seja a criar o seu tiro após o drible ou a procurar o lançamento sem bola – através de bloqueios e pin downs – apresenta-se como um jogador formidável.

    Está super completo do ponto de vista ofensivo para um base, e ainda revela uma confiança imensurável para um jovem que está apenas a realizar a sua terceira temporada como profissional! É jogador para pegar nos holofotes e nunca para se esconder dos mesmos.

    Mas mais do que falar nas suas características importa patentear a estreia brilhante que está a operar nos playoffs sendo que os números não enganam: são 22.7 pontos, 6.0 assistências e 3.3 ressaltos em seis jogos na fase decisiva da NBA, com vários recordes notórios para sublinhar.

    Somou 86 pontos nos primeiros três jogos dos playoffs ficando apenas atrás de Chamberlain no ranking de Warriors com mais pontos em estreia nos playoffs. Para ter noção do impacto de Poole, Michael Jordan executou 88 pontos nos seus primeiros três jogos nos playoffs.

    Em segundo lugar, Jordan Poole juntou-se a uma lista de apenas oito jogadores que fizeram pelo menos 30 pontos, 5 ressaltos e 5 assistências a saltar do banco (lista que também inclui Curry) e juntou-se ainda à lista que o coloca como apenas o quinto jogador na história do franchise a realizar 30 pontos a saltar do banco.

    Mas como é que Poole chegou até aqui? O sucesso foi imediato?

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    Diogo Silva
    Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.