Deve ser do nome | Jordan Poole

    A ESCALADA PARA O SUCESSO

    Fonte: NBA

    Até ser reconhecido como o «Baby Stephen Curry» muito aconteceu. Desde a experiência na G League até ser a arma secreta destes Warriors Poole muito trabalhou para conquistar a confiança de Kerr.

    Aterrou em S. Francisco ainda muito jovem, contudo, cedo se revelou um dos mais expeditos, um dos mais destemidos com bola e, acima tudo, um dos mais confiantes no momento de atirar ao cesto. Não obstante, confesso, sempre tive alguns cepticismos aquando avaliava o talento de Poole. Os recursos estavam lá, mas em termos mentais não parecia que iria conseguir manter uma consistência que lhe permitisse atingir o nível que está a ter atualmente.

    Basta recordar a temporada sabática dos Warriors (2019/2020) onde Poole assumiu uma espécie de protagonismo anárquico, resultando num ano de números interessantes (para um rookie), porém com exibições exageradamente individualistas e despreocupadas com o sucesso coletivo.

    No momento, o que me saltou à vista é que este tipo de jogadores raramente encaixam com superestrelas ao seu lado, principalmente sob o leme de Steve Kerr, porém, as estrelas dos Warriors (Curry,Thompson, Wiggins, Green) mais do que serem estrelas individuais são estrelas coletivas, ou seja, jogadores que pensam muito mais no resultado final do que na folha estatística.

    Dito isto, Poole foi-se moldando através dos métodos de Kerr, ganhando minutos importantes na equipa secundária de Golden State e, rapidamente, subiu para patamares de excelência. Aliás, subiu tão rápido o nível que esteve na discussão para o prémio de MIP (Most Improved Player).

    Alicerçou-se o jogador tecnicamente forte ao jogador destemido, inteligente e eficaz, ao passo que se Poole manter este nível, senhoras e senhores, temos jogador para marcar um franchise.

    Foto de Capa: NBA

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    Diogo Silva
    Diogo Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo lembra-se de seguir futebol religiosamente desde que nasceu, e de se apaixonar pelo basquetebol assim que começou a praticar a modalidade (prática que durou uma década). O diálogo desportivo, nas longas viagens de carro com o pai, fez o Diogo sonhar com um jornalismo apaixonado e virtuoso.