CONFERÊNCIA ESTE
Miami Heat
ball landed out in Biscayne Bay for real. #BAMDPOY pic.twitter.com/Dg9PcKo2ej
— Miami HEAT (@MiamiHEAT) March 1, 2022
Miami está em sexto lugar na classificação defensiva da NBA e em sétimo em termos ofensivos. Apenas duas equipas, Suns e Grizzlies, têm números superiores em ambas as áreas.
Os Heat não têm ninguém entre os cinco primeiros em nenhuma categoria estatística importante. Porém, embora dê a entender que não existe nenhuma estrela principal no plantel, ao nível de Giannis ou Joel Embiid por exemplo, também demonstra que a equipa não depende apenas de uma única pessoa para arrancar grandes sequências vitoriosas.
A grande arma dos soldados de Erik Spoelstra é o coletivo sólido, complementado pela quantidade absurda de jogadores de qualidade no banco de suplentes e que têm um impacto imediato no jogo, tanto ofensivamente, como defensivamente. Este é um problema gigantesco para qualquer oponente com intenções de estar nas finais da NBA.
Seis jogadores dos Heat apresentam médias de dois dígitos na marcação de pontos, o que demonstra o quão benéfico é para uma equipa ambiciosa a presença de várias alternativas capazes de dominar o jogo. Butler é o líder com 21.9 pontos por partida, enquanto Tyler Herro vem logo a seguir com uma média 20.3 pontos. O jovem base de apenas 22 anos é, até ao momento, o grande favorito a ganhar o prémio de Sexto Homem do Ano, atribuído ao basquetebolista com maiores contribuições a partir do banco de reservas.
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— Miami HEAT (@MiamiHEAT) February 27, 2022
Kyle Lowry, vencedor de um título com os Raptors antes de se mudar para Miami nesta última offseason, integrou-se muito bem na sua nova casa. O antigo All-Star em seis ocasiões é o principal distribuidor de jogo do grupo, contabilizando cerca de oito assistências por jogo.
PJ Tucker também foi adicionado aos Heat, depois de vencer o título ao serviço dos Milwaukee Bucks na última temporada. Uma aquisição excelente no que diz respeito à experiência do jogador e à sua excelência defensiva em situações de maior tensão, beneficiando, assim, a sua nova equipa de inúmeras maneiras.
Miami procura obsessivamente tornar-se melhor ofensivamente nos momentos finais dos jogos, acelerar o ritmo na transição e ajustar as suas jogadas perante estratégias mais conservadoras. Simplesmente, os Heat assumiram o controle do Este, e não fazem tenções de diminuir a intensidade.
Parte deste núcleo de jogadores chegou às finais da NBA há dois anos e, se não sofrer com a terrível praga das lesões, poderá voltar a repetir o feito e, quem sabe, afogar as mágoas da derrota sofrida frente aos Lakers de Lebron James.