A época dos Celtics
No primeiro jogo da temporada, os Boston Celtics defrontavam os Cleveland Cavaliers. As duas equipas eram apontadas, à partida, como as melhores da Conferência Este. O jogo era irresistível! Os Celtics tinham perdido nas finais do Este contra os Cavs por três jogos a um e, numa tentativa de encontrarem um novo rumo, trocaram dois dos seus melhores jogador, Isaiah Thomas e Jae Crowder, por Kyrie Irving, o ex-base dos Cavs e comparsa de LeBron James no percurso para o título em 2016. A troca corroeu os Cavaliers de tal forma que nem Crowder nem Thomas estão na equipa.
Cerca de seis minutos depois da primeira bola ao ar da época, Gordan Hayward, ex-estrela dos Utah Jazz, que se tinha juntado aos Celtics durante o verão, cai de forma asquerosa e sofre uma das lesões mais duras de digerir. Nesse momento acabou a época para Hayward, e possivelmente para os Celtics.
Depois de iniciarem da pior forma a temporada, com duas derrotas consecutivas frente aos Cavaliers e Milwauke Bucks, a sorte bateu à porta dos célticos, não fosse a sua mascote chamar-se “Lucky the Leprechaun”.
Seguiram-se dezasseis fantásticas e emocionantes vitórias, preenchidas por imensas vitórias após reviravoltas. Atualmente ainda usufruem dessa sequência de triunfos, ocupando o segundo lugar do Este, mesmo atrás dos Toronto Raptors.
Muito do inesperado e resiliente sucesso tem passado pelas mãos dos jovens jogadores: o base Jaylen Brown e o extremo Jayson Tatum, respetivamente de 21 e 19 anos. Eu tenho 19 anos e dificuldades em acertar um lance livre, já este jovem é titular numa equipa da NBA.
Entre vistosos jovens talentos, Marcus Smart mal se vê. Passa despercebido entre jogadas geniais de Kyrie, afundanços espetaculares de Jaylen Brown e triplos de Jayson Tatum. Contudo, na defesa não há como não sentir a sua presença.