PRINCIPAIS OUTSIDERS
Ben O’Connor is putting up a great fight against the Jumbo duo, I gotta say. He’s just 20 sec behind them. #Dauphine pic.twitter.com/iKu3mGK2UJ
— Mihai Simion (@faustocoppi60) June 12, 2022
Ben O’Connor (AG2R Citroen Team)- O trepador australiano, um dos grandes azarados da Volta a França, procura exibir-se ao seu melhor nível nesta edição da Volta a Espanha e assume-se como um dos candidatos, numa segunda linha, à vitória final, tendo sido o melhor ciclista nas montanhas do Critérium da Dauphiné, excetuando o duo da Jumbo Vingegaard/Roglic, e vindo acompanhado por um grupo de jovens trepadores de confiança e pelos polivalentes Andrea Vendrame e Bob Jungels, que podem ter aspirações pessoais.
Miguel Ángel López (Astana Qazaqstan Team)- O imprevisível colombiano, que pouco competiu este ano, apresenta-se na Vuelta para melhorar definitivamente o ano fraquíssimo da equipa da Astana e, talvez, também como forma de se redimir, através do seu nível competitivo, de complicações com a Justiça em que se viu envolvido recentemente. Sem terminar no pódio final de uma grande volta há quase 5 anos, está mais do que na hora de Miguel Ángel voltar a exibir a consistência com que nos acostumou quando ainda disputava a camisola da juventude, contando para isso com um bloco quase exclusivamente dedicado às aspirações de uma boa classificação geral final.
🔥 #Landismo #LaVuelta22 pic.twitter.com/jMbw4dBUhh
— La Vuelta (@lavuelta) August 17, 2022
Mikel Landa (Bahrain-Victorious)- O basco, cujas investidas à Sísifo o tornaram célebre, não inicia esta Vuelta com grandes aspirações; no entanto, sendo um trepador de excelência, nunca se pode excluir um ciclista como ele, que, incentivado pela passagem da prova no País Basco, durante a primeira semana, vai tentar alcançar o seu primeiro top 10 nesta competição exigente de três semanas.
EF Education-EasyPost- A formação norte-americana de Jonathan Vaughters traz para a prova de três semanas um conjunto que tem como pontos fortes a média e a alta montanha, possuindo três possíveis líderes, que têm boas possibilidades de figurarem no top 10 da classificação geral, sendo eles: o muito experiente Rigoberto Urán, que procura juntar um pódio na Vuelta aos seus pódios no Giro e no Tour; um dos mais altos trepadores do pelotão e um dos melhores (também), Hugh Carthy; e o bem-disposto colombiano Esteban Chaves. O ucraniano Mark Padun pode também vir a revelar-se durante o decurso da prova
💥🎙 Enric Mas, en la previa de #LaVuelta22
💪🏻 “En casa me han enseñado que en la vida hay momentos buenos y malos, y el deporte es igual que la vida. Estoy en el camino de superar este momento no tan bueno. Espero hacer click y cambiar la dinámica”#LaVueltaEnCOPE pic.twitter.com/Xx4Jfx4XEQ
— COPEdaleando (@Copedaleando) August 18, 2022
Enric Mas (Movistar Team)- O espanhol de 27 anos, já com dois pódios finais na Vuelta e sendo considerado um dos ciclistas mais consistentes do pelotão, tem tido um dos seus piores anos, em termos de expetativas e resultados subsequentes, desde que passou a profissional, procurando alterar o rumo dos acontecimentos na sua volta caseira, contando com uma equipa experiente para isso.
Remco Evenepoel (Quick-Step Alpha Vinyl Team)- O prodígio belga de 22 anos inicia em Utrecht a sua primeira grande volta convenientemente preparada, acompanhado por uma equipa quase exclusivamente dedicada a ele, que inclui o campeão do mundo Julian Alaphilippe, e, tendo em conta toda a sua imensa qualidade, que é inegável, é apontado como um dos grandes favoritos pelos aficionados e pelas casas de apostas. Porém, as expetativas devem ser reguladas, uma vez que se desconhece se esta é, de facto, a sua especialidade, já que, até agora, mostrou ter um desempenho irregular e inferior quando a sua frescura está num nível inferior, o que pode indicar que pode não ter, atualmente, a capacidade de recuperação necessária para que possa ser considerado como um verdadeiro candidato à vitória final na Vuelta.