Chegados à segunda quinzena de agosto, a Vuelta a España torna-se a atração principal do calendário velocipédico, sendo a última das três grandes voltas do ano e a derradeira oportunidade para muitas equipas se libertarem de uma imagem mais débil que possam ter transparecido até agora. Esta sexta-feira (dia 19 de agosto), inicia-se, portanto, a 77.ª edição da Volta a Espanha, com a grande partida a acontecer pela quarta vez na história fora de território espanhol, na cidade neerlandesa de Utrecht, com um sempre fascinante contrarrelógio por equipas de 23,3 km; e com o término da prova a ocorrer no dia 11 de setembro, na capital espanhola, Madrid, numa etapa que se prevê que possa sorrir aos sprinters ainda presentes na competição.
À partida desta Vuelta, caso não haja imprevistos de última hora que não possam ser solucionados, estarão 184 ciclistas (de 23 equipas), que, na sua maioria, darão tudo o que têm e até o que não têm em prol dos seus objetivos pessoais e dos objetivos coletivos traçados pelos seus diretores desportivos durante os 21 dias de competição, intercalados por três muito úteis dias de descanso.
🔴 | Le départ de la Vuelta c’est demain. Et pour la première fois, les trois Grands Tours du calendrier cycliste international s’élanceront au-delà de leurs frontières.
🗺 | Voici le parcours de cette 77e édition.#LaVuelta22 pic.twitter.com/VxP9Qaj4ea
— velopack. (@velopack) August 18, 2022
Esta fascinante edição da prova rainha do calendário espanhol de Ciclismo de estrada conta com as sempre notáveis presenças de 5 ex-vencedores, sendo eles: o “Tubarão de Messina”, Vincenzo Nibali; “El Bala”, Alejandro Valverde; o retornado Chris “Froomey”; o vice-campeão do Paris-Nice deste ano, Simon Yates; e o vencedor do Paris-Nice e do Critérium du Dauphiné desta temporada, Primoz Roglic. No que aos portugueses diz respeito, são três os lusos que vão disputar a prova: Ivo Oliveira e João Almeida, da UAE Team Emirates, e Nélson Oliveira, da formação espanhola da Movistar.
No que toca à classificação geral, há uma série de etapas que se esperam ter um maior impacto na definição desta, merecendo destaque: as etapas de alta montanha (8, 12, 14, 15, 18, 19 e 20), algumas tiradas de média montanha (5, 6, 9 e 17), o contrarrelógio por equipas da etapa 1, o contrarrelógio individual da etapa 11 e as duas etapas em linha nos Países Baixos, que podem ter grande importância se houver a presença de ventos cruzados.
Foto de Capa: La Vuelta