5 favoritos à conquista do Giro de Itália 2020

    OUTSIDERS

    Aleksandr Vlasov (Astana) – O ciclista russo esteve a bom nível no Tirreno Adriático, acabando no quinto lugar da geral. Venceu a etapa dois do Tour de la Provence e a clássica do Mont Ventoux Challenge – ambas as provas foram corridas na França. Juntou ainda a clássica do Giro dell´Emilia, onde ganhou com distinção. Aliás, o russo tem andado muito bem em provas italianas, visto que fez quarto lugar na clássica de Gran Piemonte, e terceiro lugar no Giro da Lombardia, prova ganha pelo seu colega Jakob Fuglsang.

    À partida, o jovem russo será mais forte do que o dinamarquês na alta montanha, e será uma opção válida para a equipa da Astana na classificação geral. No entanto, a experiência e o estatuto de líder recaem sobre Fuglsang, com o russo a ser resguardado dentro da equipa.

    Será a estreia de Vlasov numa grande volta, vamos ver como é que o corredor aguenta as três semanas duríssimas da Volta a Itália. Se estiver bem e se conseguir andar como anda nas provas de uma semana, é ciclista para top cinco.

    Rafal Majka (Bora-Hansgrohe) – O polaco da Bora-Hansgrohe acabou em terceiro lugar no Tirreno Adriático. É um ciclista com bastante experiência em grandes voltas, caminhando para a sua 17.ª presença. Participou quatro vezes no Giro, com a sua pior classificação na geral final a ser um sétimo lugar. Isso já diz muito das suas prestações nesta prova. Em 2019, fechou também na sexta posição da Vuelta.

    A sua equipa vai estar dividida entre as chegadas ao sprint para Sagan e as jornadas de montanha para Majka. Ainda assim, o polaco irá contar com o apoio de Patrick Konrad e de Pawel Poljanski nas jornadas mais difíceis.

    Miguel Ángel López (Astana) – Não são duas, mas três opções que a Astana tem para atacar a geral! É verdade que não se espera muito do colombiano, visto que esteve no Tour, acabando na sexta posição da geral. Foram três semanas desgastantes, por isso o seu papel deverá ser outro dentro da equipa cazaque.

    López acabou na terceira posição da geral no Giro de 2018, apenas atrás de Tom Dumoulin e de Chris Froome. No ano passado terminou a prova na sétima posição. Ainda lhe escapa uma vitória no Giro, depois de já ter vencido no Tour, este ano, e na Vuelta.

    É sempre um nome perigoso para a geral, e com montanhas tão difíceis de ultrapassar é sempre candidato a vitórias de etapa.

    Wilco Kelderman (Team Sunweb) – O holandês Wilco Kelderman está de saída da Team Sunweb, poderá ser esta a sua última Grande Volta dentro da equipa, visto que irá rumar à Bora-Hansgrohe. É um ciclista que tem estado a bom nível, sobressaindo-se no Tirreno Adriático. É sempre um nome consistente para top dez. Vai para a sua quarta participação no Giro, tendo terminado a prova na 17.ª posição em 2013 e sétima posição em 2014. Em 2017, abandonou a competição a meio. No ano passado, o corredor de 29 anos terminou na sétima posição da Vuelta.

    A sua equipa apresenta um conjunto de corredores capazes de discutir as chegadas na média montanha e ao sprint por intermédio de Michael Matthews. Na alta montanha, Kelderman contará com o apoio de Sam Oomen, Jai Hindley e de Chris Hamilton.

    Pello Bilbao (Bahrain-Mclaren) – O ciclista espanhol será o principal nome da equipa Bahrain-Mclaren. Bilbao terminou o Tour a bom nível, devido à sua boa prestação na terceira semana. Contudo, o corredor pode pagar caro o facto de ter tido muitos dias de competição. É o atual campeão nacional espanhol de contrarrelógio, apresentando-se também como um homem forte ao sprint em grupos restritos.

    Vai contar com a ajuda de Mark Padun, Hermann Pernsteiner e Eros Capecchi.

    Bilbao já participou por três ocasiões no Giro, com a sua melhor prestação a ser um sexto lugar na classificação geral, em 2018. No ano transato, estreou-se a vencer no Giro, conquistando as etapas 7 e 20.

    Fausto Masnada (Deceuninck-Quick Step) – O italiano Masnada mostrou-se a um nível surpreendente no Tirreno Adriático, terminando na sexta posição. Ainda não ganhou esta temporada na sua nova equipa, a Deceuninck-Quick Step, mas poderá ser aqui que se estreia. Sem Remco Evenepoel como líder, a equipa poderá ter vários nomes em destaque e com mais liberdade, incluindo o próprio Masnada.

    Em 2019, o ciclista de 26 anos venceu a etapa seis do Giro. Vai agora para a sua terceira participação seguida no Giro.

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    André Filipe Antunes
    André Filipe Antuneshttp://www.bolanarede.pt
    O André é licenciado em Marketing e Publicidade e um fã incondicional de ciclismo. Começou desde pequeno a ter uma paixão pelo desporto, através do futebol. Chegava a saber os plantéis de todas as equipas da Primeira Liga! Com o tempo, abriu-se o horizonte e o interesse para outros desportos, como o Ciclismo, o Futsal e, mais recentemente, a NBA. Diz que no Ciclismo existem valores e táticas que mais nenhum desporto possui e ambiciona um dia ter a oportunidade de assistir ao vivo a um evento deste calibre.