É com orgulho que começo a escrever para esta nova aposta do Bola na Rede, a rubrica Ciclistas de Sofá. Vamos começar a falar sobre ciclismo aos domingos e com artigos diários nas grandes voltas.
Para começar, o tema não poderia deixar de ser o nosso campeão do mundo, Rui Costa. O poveiro teve um ano de sonho em 2013 e parte para 2014 com grandes expetativas e responsabilidades.
A temporada que está a começar marca a sua estreia como chefe de fila de uma equipa, e logo numa das mais conceituadas do pelotão internacional, a Lampre-Merida. Ao ser chefe de fila, este vai ser o ano em que tem mais hipóteses de sucesso no Tour, um objetivo assumido. A Volta à França deste ano vai contar com 11 etapas de alta e média montanha e, portanto, vai ser uma prova de fogo para Rui Costa e para todos os ciclistas, que vão enfrentar muitas dificuldades entre 5 e 27 de julho.
Para mim, um top 10, esta temporada, já será um resultado muito bom, e acredito em que, com o trabalho por ele feito e com uma equipa a trabalhar para ele, este resultado seja alcançado. Para um futuro muito próximo, e com o desenvolvimento que está a ter, considero que possa lutar por pódios e, quem sabe, vitórias. Pegando no lema do meu clube, com “Esforço, Dedicação e Devoção” atingiremos a glória.
Superar a temporada passada, durante a qual foi vencedor da Volta à Suiça, Campeão Nacional de contrarrelógio e vencedor de duas etapas na Volta à França, entre outros resultados de destaque, vai ser algo muito difícil, um verdadeiro desafio. Contudo, o ciclista português já mostrou que gosta de desafios e tem todas as condições para os superar. Esta temporada, tem ao seu lado uma equipa trabalhadora e com provas dadas, apesar de a maioria ser na grande prova do seu país – o Giro d’Itália –, que o pode fazer obter resultados ainda mais extraordinários, ou, como espero poder dizer no futuro, resultados normais numa época de Rui Costa.
Fonte: Teamlampremerida.com
Para Rui Costa, o ano arranca já dia 5, com a participação na Volta ao Dubai. Esta prova vai contar com alguns dos nomes mais importantes do ciclismo atual, e a equipa de Tavira, Banco Bic/Carmim, também foi convidada, provavelmente por ser a equipa mais antiga do pelotão mundial. Depois da prova no Dubai, segue-se a participação na Volta ao Algarve, muito provavelmente a única possibilidade de os portugueses verem o seu Campeão do Mundo sem ser através da TV, a não ser que lhe seja permitida a disputa dos campeonatos nacionais em junho, algo de que duvido.
Que seja uma grande época para Rui e para todos os nossos ciclistas.