A sétima etapa oferece um perfil muito mais calmo para todo o pelotão e, finalmente, uma etapa digna para qualquer puro sprinter (a melhor ao longo de toda a Volta). Depois de uma etapa, certamente, desgastante, é de se acreditar que iremos ter os favoritos a controlarem as energias para os dias finais, sendo assim, as equipas dos sprinters tentarão controlar a corrida para, então, chegarem ao fim e discutirem entre si a vitória em Castelo Branco – sendo que irão partir de Figueira de Castelo Rodrigo (outro regresso, desta vez, após quase 20 anos).
A oitava etapa é a mais longa de todas, com mais de 200 quilómetros a terem de ser percorridos pelo pelotão. Há 5 anos que não existia uma etapa tão longa, sendo que a Nazaré, como ponto de partida, e a Arruda dos Vinhos, como ponto de chegada, estrear-se-ão na Volta a Portugal.
Chegamos, então, ao fim de semana decisivo para as contas de tudo o que se passará na Grandíssima. Dia 6 de Agosto, na nona etapa, será um dia histórico para a nossa Volta, que finalmente irá voltar a terras alentejanas, 8 anos depois, neste caso, mais propriamente em Alcácer do Sal, onde estará a partida, e em Setúbal encontraremos o final, sendo que a bela subida ao Alto da Arrábida, a poucos quilómetros do fim, poderá surpreender alguns ciclistas e ter um papel decisivo no fecho da jornada.
Por fim, Lisboa volta a acolher a chegada da última etapa da Volta, como de costume. É ali que irão ser coroados os vencedores e onde iremos ter mais uma etapa de corrida contra o tempo. Um CR crucial para as contas finais e que poderá “baralhar” algumas posições da geral individual. Os cerca de 32 quilómetros irão começar em Vila Franca de Xira e terminar em plena Praça do Comércio.
É um percurso que não parece tão duro como noutras ocasiões, até pelas duas etapas e vários quilómetros de contrarrelógio e pelas poucas chegadas ao alto, mas que se prevê muito difícil de controlar, como vimos, por exemplo, uma equipa como a Sky fazer no Tour (comparações à parte, claro). Este ano, haverá maior concorrência e está prevista uma maior disputa pela camisola amarela.
Uma das maiores curiosidades este ano será ver a “luta” entre Sporting e Porto, que se juntaram às equipas de Tavira e W52, respetivamente. Um duelo que promete, sem dúvida. Depois, há equipas como a Efapel, Boavista, Louletano ou a LA, que quererão estar na discussão da prova. Além disso, ainda temos equipas estrangeiras que vêm para tentar abrilhantar a Volta, como a Caja Rural, a Androni, a Drapac ou a Team Roth, que são as 4 equipas do nível Pró-Continental (o nível entre o das equipas portuguesas e o World Tour) presentes nesta corrida.