Volta a Portugal: Aquilo que não vemos

    A CHEGADA DOS CORREDORES A LOURES

    Mas vamos agora ao que se passou na corrida. Os corredores precisaram de 4 horas e 50 minutos para conseguir cumprir o troço desde Marinha Grande até Santo António dos Cavaleiros. Ao todo foram 198,5km percorridos por todos os ciclistas – praticamente 200km num dia de bastante calor.

    Na etapa 2, o genérico não falhou de todo («veste a amarela e ergue os braços no ar»). Não é a amarela que a música se estava a referir, mas o vencedor da etapa também vestia de amarelo e ergueu bem alto os braços após a sua vitória. Mikel Aristi foi o primeiro a cruzar a meta de chegada. O ciclista espanhol da equipa Euskadi Basque Country Murias chegou no tempo de 4:50:05 e superou na subida o português Luís Mendonça da Rádio Popular/Boavista.

    Em suma, foi uma experiência incrível ver toda esta animação de um final de etapa da Volta a Portugal. Foi a primeira vez que tive esta sensação e acredito que muito sentiram aquilo que senti.

    É excelente ver que ainda há um grande número de pessoas a preocuparem-se com esta modalidade e que esta competição sobre rodas continua a ser amada por este país fora. Porque, para além dos ciclistas, somos nós [adeptos de ciclismo] que damos cor às estradas portuguesas. Vão para a rua e apoiem estes ciclistas porque merecem tudo. Apoiem o primeiro que pode ganhar a etapa até ao último que em esforço tenta terminar a corrida. Todos merecem o nosso apoio.

    Neste artigo tentei pôr tudo aquilo que vi e ouvi ao longo das horas que estive em Santo António dos Cavaleiros. Não só o que aconteceu na corrida, mas tudo em volta desta excelente organização. Daí o título «Aquilo que não vemos», porque por vezes esquecemo-nos dos esforços que são feitos ao torno destes eventos e quis dar conhecimento disto. A todos eles: Obrigado!

    Foto de Capa: João Barbosa/Bola na Rede

     

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    João Pedro Barbosa
    João Pedro Barbosahttp://www.bolanarede.pt
    É aluno de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, tem 20 anos e é de Queluz. É um apaixonado pelo desporto. Praticou futebol, futsal e atletismo, mas sem grande sucesso. Prefere apreciar o desporto do lado de fora. O seu sonho é conciliar as duas coisas de que gosta, a escrita e o desporto.