A CHEGADA DOS CORREDORES A LOURES
Mas vamos agora ao que se passou na corrida. Os corredores precisaram de 4 horas e 50 minutos para conseguir cumprir o troço desde Marinha Grande até Santo António dos Cavaleiros. Ao todo foram 198,5km percorridos por todos os ciclistas – praticamente 200km num dia de bastante calor.
Na etapa 2, o genérico não falhou de todo («veste a amarela e ergue os braços no ar»). Não é a amarela que a música se estava a referir, mas o vencedor da etapa também vestia de amarelo e ergueu bem alto os braços após a sua vitória. Mikel Aristi foi o primeiro a cruzar a meta de chegada. O ciclista espanhol da equipa Euskadi Basque Country Murias chegou no tempo de 4:50:05 e superou na subida o português Luís Mendonça da Rádio Popular/Boavista.
Digam lá se hoje não estava com uma vista previligiada para o final da etapa 2 da Volta a Portugal? 🤭 pic.twitter.com/qat96JQBc9
— João Barbosa (@homereatadonut) August 2, 2019
Em suma, foi uma experiência incrível ver toda esta animação de um final de etapa da Volta a Portugal. Foi a primeira vez que tive esta sensação e acredito que muito sentiram aquilo que senti.
É excelente ver que ainda há um grande número de pessoas a preocuparem-se com esta modalidade e que esta competição sobre rodas continua a ser amada por este país fora. Porque, para além dos ciclistas, somos nós [adeptos de ciclismo] que damos cor às estradas portuguesas. Vão para a rua e apoiem estes ciclistas porque merecem tudo. Apoiem o primeiro que pode ganhar a etapa até ao último que em esforço tenta terminar a corrida. Todos merecem o nosso apoio.
Neste artigo tentei pôr tudo aquilo que vi e ouvi ao longo das horas que estive em Santo António dos Cavaleiros. Não só o que aconteceu na corrida, mas tudo em volta desta excelente organização. Daí o título «Aquilo que não vemos», porque por vezes esquecemo-nos dos esforços que são feitos ao torno destes eventos e quis dar conhecimento disto. A todos eles: Obrigado!
Foto de Capa: João Barbosa/Bola na Rede