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Em plano de ausências, foram as «segundas linhas» a festejar | Esqui Alpino

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Análise à taça do mundo de Esqui Alpino

O sábado, marcado pelas intensas e perigosas condições, devido a um forte nevão, pertenceu ao setor feminino, no qual havia várias ausências de monta: a líder da geral, após vencer em Soelden, Mikaela Shiffrin, a concentrar as atenções nas provas de disciplinas técnicas que se seguem, nomeadamente o Slalom, a ser realizado em Levi, na Finlândia, no dia 20 deste mês. Outros nomes de relevo a falhar o evento seriam as suíças Michelle Gisin e Wendy Holdener, esta última por lesão, a eslovaca Petra Vlhova, a francesa Tessa Worley e as italianas Sofia Goggia e Federica Brignone.

Quem estava presente e com doses de favoritismo bem altas para corrigir a prova não finalizada em Soelden era a transalpina Marta Bassino, campeã do mundo da disciplina, título esse festejado em conjunto com Shiffrin. Contudo, a detentora do grande globo de cristal, a “joia do Ticino”, a helvética Lara Gut-Behrami, também pretendia somar muitos e importantes pontos para a geral individual.

De reforçar que, tanto nas senhoras, quanto nos senhores, a competição desenrolar-se-ia nos mesmos moldes: duas descidas, sendo que na primeira um dos atletas partiria na pista encarnada e o outro na azul, com os mesmos a trocarem na segunda descida. No final, quem somasse melhores tempos no agregado passaria à fase seguinte. Ainda explicar que apenas os 16 mais rápidos das qualificações, realizadas horas antes, reservavam lugar para a prova que decorreria a partir dos oitavos de final, num sistema de eliminação.

Logo na primeira fase ficaria pelo caminho Gut, derrotada sem mácula por uma norueguesa até à data sem grandes resultados na “Champions League” do Esqui Alpino, Thea Louise Stjernesund, que havia já surpreendido ao efetuar o melhor registo nas qualificações. Assim, a fabulosa esquiadora acabou relegada para a 15.ª posição, não retirando grandes dividendos da participação neste evento.

Com o evoluir da competição, foi-se percebendo que Stjernesund e demais  companheiras de seleção estavam inspiradas e prontas para alcançarem resultados incríveis. Também Andreja Slokar, eslovena de 24 anos, que apenas levava um top 10 em toda a carreira na Taça do Mundo, ia progredindo entre os “pingos da chuva”, eliminando atletas bem mais consagradas, com a prestação a fazê-la sonhar com algo bem grande.

Quanto às anfitriãs, viam as três Katharinas, Huber, Gallhuber e Truppe, abandonarem prematuramente a competição. Quanto à mais famosa, Liensberger, embora marcando presença entre as melhores 16, quedou-se somente pelo 16.º lugar. Diga-se a esse propósito que a melhor e única representante caseira entre as dez mais fortes foi Stephanie Brunner, com a atleta de 27 anos a terminar no nono posto.

Os indícios que apontavam para uma prestação coletiva bem relevante das norueguesas acabariam mesmo por se confirmar, com o país nórdico a  conseguir colocar três representantes no top 10: Marte Monsen, de 21 anos, campeã do mundo júnior em título, concluiria na sexta posição, averbando o seu melhor resultado entre a elite.

De situação idêntica gozaram as suas compatriotas, Kristin Lysdahl, ao garantir o seu primeiro pódio, e Thea Louise Stjernesund que, apesar do melhor tempo na fase da manhã , não resistiu a uma mais que inspirada Andreja Slokar, que somaria a sua primeira conquista na Taça do Mundo.

Assim, as contas ficavam fechadas nas senhoras, com lugar a um pódio surpreendente e inédito para todas elas, demonstrando que, quando as principais figuras estão ausentes, outros nomes podem emergir.

Diogo Rodrigues
Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.

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