Em plano de ausências, foram as «segundas linhas» a festejar | Esqui Alpino

    No dia seguinte, foi a vez de os senhores, novamente com um pelotão depauperado, se fazerem a um traçado de 19 portas e com descidas na ordem dos 20 segundos de duração. Os atletas suíços Marko Odermatt, Justin Murisier e Loic Meillard eram baixas por opção, assim como o austríaco Marko Schwarz.

    O caseiro Roland Leitinger,vencedor na abertura em Soelden, após contrair lesão bem grave enquanto treinava, era ausência, não só para esta prova, como para a restante temporada. Com estas cartas fora do baralho, era de supor que o gaulês Alexis Pinturaut, campeão da Taça do Mundo em título, pudesse somar os 100 pontos  correspondentes à vitória, só que tal não se concretizaria, sendo que apenas o norueguês Henrik Kristoffersen se perfilava como maior candidato a evitar o triunfo do gaulês.

    O inesperado aconteceria e logo na fase de qualificação, quando o Pinturaut, registando somente o 20.º tempo, ficaria fora da fase a eliminar. Momento esse falhado por escassos milésimos pelo britânico de origem nacional, Charlie Raposo, que ficaria na 17.ª posição. Desta forma, Kristoffersen parecia ter o seu caminho para a vitória cada vez mais escancarado, mas haveria pretendentes a querer evitar o seu triunfo.

    Numa prova marcada pelas condições bem mais favoráveis para quem partia na pista vermelha na segunda descida, Kristoffersen seria uma das várias vítimas de tal situação, terminando em quarto lugar, vendo as medalhas escaparem-se-lhe por entre os esquis, perdendo essa chance para o seu bem mais jovem compatriota Atle Mie Mcgrath que, aos 21 anos, somou o seu segundo pódio da carreira.

    Já os austríacos Dominik Raschner, de 27 anos, que chegara já bastante tarde à equipa principal, na prata, e Christian Hirschbuehl, de 31, no ouro, veriam pela primeira vez, a título individual, o que é subir a um pódio na “Champions”.

    Deste modo, e numa etapa marcada pelas estreias no pódio, cumpriu-se mais um capítulo na Taça do Mundo de Esqui Alpino. Já sabe que o seu BNR é o melhor local para seguir a ação dos desportos de inverno.

    Foto de Capa: FIS Alpine

    Artigo revisto por Gonçalo Tristão Santos

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    Diogo Rodrigues
    Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.