UMA FESTA EM TERRENO HOSTIL
Com as condições inalteradas, a ronda final brindar-nos-ia com grandes marcas de Eisenbichler, Fettner e Hoerl, respetivamente 139.5, 140 e 142m. Quem acabaria por festejar seria Kraft adquirindo 137m que demonstravam superior autoridade. Em segundo, tanto na prova como no torneio, ficava Kobayashi ao registar 134.5m, cifra igualmente obtida por Geiger, terceiro em ambos os tabuleiros. Granerud e Hoerl preenchiam o restante do Top cinco, enquanto Lindvik não melhorando substancialmente o resultado da primeira ronda via não findar a série negra no pós Pequim.
STOCH VOLTA A SER PROTAGONISTA
Era com Kraft na liderança que o Raw Air entrava na fase final, com dois dias de intensa ação numa das estruturas mais emblemáticas do calendário, o Holmenkollen de Oslo com 134m, cujo K-Point se fixava nos 120m e que via o record de 144m durar desde 2019, obtido por Robert Johansson. Levada a ronda de qualificação que contara com 67 participantes que lutaram ferozmente por 50 vagas e relembrando tempos de glória como ainda não vivera na presente época, quem se impunha era Stoch averbando 129.5m.
A segunda posição caberia a Lindvik que ficava a meio metro de conseguir o suculento cheque, enquanto o líder da competição registando dois metros menos que o discípulo de Adam Malysz seria terceiro. Johansson e Huber com 126.5m fechavam o Top cinco, sendo que na segunda metade dos dez melhores encontravamos Koba, Eisi, os manos Prevc com Domen a cumprir a primeira prova da temporada na divisão maior e Aigner.
Granerud e Geiger na cauda dos 20 mais não davam ideias de poder almejar a desempenhos meritórios, atrasando-se cada vez mais na corrida ao prato dourado. Forfang , voltava a desiludir mostrando que o brilhante início de torneio havia sido um oásis num deserto de resultados que tem sido a temporada, tal como Kos que perdia destaque depois de impressionar na fase preambular do campeonato.