COMPETIÇÃO DE ALTOS E BAIXOS
Dois dias mais tarde e já sem a presença de neve era tempo de Vanina conhecer a experiência de participar numa disputa de Slalom nos Jogos. O título esse era pertença de Katarina Liensberger, mas sob a qual pairava a forte suspeita de nem sequer conseguir subir ao pódio, isto olhando às suas prestações no decurso da temporada vigente.
Com uma pista novamente bastante exigente e repleta de armadilhas quase a cada porta, era com enorme surpresa que nomes grados da disciplina se juntavam às mais de três dezenas e meia de atletas que engrossavam o rol de provas não terminadas. Entre estas constava Shiffrin, ela que repetia a dose do Slalom Gigante, sendo que as medalhadas na referida prova também não conseguiram concluir esta.
Com o ouro a ficar para Vlhova que recuperara de um oitavo registo após a descida inaugural, a prata caberia a Liensberger sétima após a primeira metade de disputa, ao passo que o bronze ficava para Wendy Holdener suíça que registava o quinto melhor tempo aquando da primeira abordagem ao traçado. Já Vanina e após impressionar com um tempo entre as 50 mais rápidas, 46ª , não aguentaria a fogosidade típica da juventude e optando por imprimir uma toada de risco máximo não acabaria a segunda descida.
Apesar desta prestação agridoce , creio que a lusitana sai destes Jogos de consciência tranquila, com sentimento de missão cumprida e acima de tudo com uma experiência para recordar, que certamente a tornará mais forte, consistente e competitiva.