Wisla: O quintal de Kubacki | Saltos de Esqui

    KUBACKI CONFIRMA INDICAÇÕES POSITIVAS

    Com a primeira qualificação do ano a ver 70 rostos nela inscritos, com as figuras de proa deste desporto presentes, quem parecia dar sequência ao triunfo no Grande Prémio de Verão era o polaco Dawid Kubacki, ele que arrancava o campeonato com um apronto de 133m, deixando o campeão de há duas temporadas Halvor Egner Granerud a 1.2 pontos e a cinco metros. Já o terceiro posto ficava entregue ao saltador natural de Wisla, Piotr Zyla, com o homem da “mosquinha” a totalizar 131m. Impressionando-me pela positiva, Phillipp Raimund da Alemanha era quarto, enquanto o tubarão de Anif, Michael Hayboeck fazia quinto. Daniel Tschofenig, Marius Lindvik, Manuel Fettner, Daniel Andre Tand e Phillipp Aschenwald preenchiam, com todo o mérito, a segunda metade dos dez mais. Num dia em que: Geiger, Kobayashi, Eisenbichler e Johansson  garantiam a presença entre os 50 melhores, contudo bem longe do seu real valor! Como destaque pela negativa: o facto do vencedor da temporada cessante, Jan Hoerl, com míseros 107m falhar a entrada nesse restrito lote, iniciando a época com o pé esquerdo!

    KUBACKI: UM DEGRAU ACIMA DA CONCORRÊNCIA

    Mesmo com a chuva a cair em força e o vento a soprar com grande intensidade, as bancadas iam estando bem compostas: presente no público o Presidente da República do país. Para alegria das mesmas e concluída uma primeira ronda muito afetada pelas condições atmosféricas, algo que prejudicou grandemente o espetáculo, imune a qualquer tempestade Kubacki parecia colocar uma mudança acima e angariando 131m ia estando no comando, detendo uma vantagem na casa dos três pontos perante o viking Granerud que rubricava meio metro menos. A terceira posição sorria a Kraft que totalizava 125. Ainda dentro dos cinco melhores  de salientar a presença de dois veteranos: Zyla e o mais velho do clã Prevc , Peter. Já como surpresas no lote dos dez melhores contávamos com o local, Pawel Wasek, o germânico Constantin Schmid e o austríaco Daniel Tschofenig. Lindvik era apenas décimo, Stoch e Zajc tinham de recuperar muito para entrar na luta por algo de significativo, assim como Ryoyu Kobayashi.  Para a ronda final não voltariam Karl Geiger e Daniel Huber, que seriam eliminados acabando a primeira competição da temporada sem pontos!

    REI DAWID VENCE COM AUTORIDADE

    Com a chuva a manter-se impiedosamente forte , havia, contudo, que realçar a mudança de direção do vento, soprando agora de frente ,ajudando os atletas a chegar mais longe. Quem beneficiaria com a alteração da direção e de sentido do vento seria o samurai Ryoyu  que assinando 128.5m ascenderia até à sétima posição: um mal menor! Também : Lanisek, Lindvik, Eisenbichler e Wellinger mostravam ter ainda de afinar, e bem, os motores para serem reais candidatos ao globo! Quanto a Kubacki somava mesmo a vitória, dando sequência a uma excelente pré temporada, fechando com 132m, mais quatro que Granerud, prata, enquanto que o baixinho Kraft seria bronze. Quanto a Fettner dava lastro à melhor temporada da carreira, iniciando esta com uma saborosíssima quarta posição, relegando Zyla para quinto.  Os austríacos Tschofenig e Aschenwald conseguiam salvar um bem razoável top dez. Salientar ainda as primeiras pontuações entre a nata por parte do norueguês Kristoffer Sundal , do nipónico Ren Nikaido e do jovem de 18 anos, o cazaque , Danil Vassilyev, tal como se destacou o transalpino Giovanni Bresadola ao conseguir a 14ª posição, a sua melhor na Champions dos saltos!

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    Diogo Rodrigues
    Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.