NOVATO MOSTRAVA TER APETITE PARA DEVORAR “TUBARÕES”
Com as bancadas à pinha e num dia em que apenas 51 participantes tentariam a qualificação, era certo que a fava calharia apenas a um, pois seriam 50 os apurados para o apronto individual de domingo. Quem faria surpresa conquistando os primeiros 3.000 francos suíços de uma ainda curta, mas promissora carreira, seria o austríaco Tschofenig, com o feito a ser conseguido na sequência de 138.5m, deixando o líder da geral, Kubacki, a uma mão cheia de pontos, bem como a mais de uma dezena de metros, sendo que Lanisek totalizando 126 era terceiro. Também para lá dos 130, numa disputa em que o vento assaz irregular em termos de direção e intensidade resolvia influir no normal desenrolar da mesma, voariam Kraft e Wellinger, integrando os cinco mais, lote ao qual não pertencia o homem do momento, Granerud, que azarado com as condições das quais dispusera se ficava pelos 123m, algo facilmente corrigível na competição a “doer”! Quanto aos locais Zila e Stoch tentavam adquirir ritmo num trampolim que bem conheciam e que tinha por hábito ser-lhes favorável. Domen Prevc e Tand beneficiando do reduzido número de participantes, asseguravam presença para domingo, ainda que com exibições para lá de paupérrimas! Algo também conseguido por romenos, norte-americanos e turcos, um verdadeiro bar aberto! Com o infortúnio a caber ao checo Lejsek.
POLÓNIA E ÁUSTRIA NUMA LUTA ATÉ AO DERRADEIRO SALTO!
Com as muitas ausências verificadas e num dia em que as condições seriam em tudo semelhantes às do dia anterior, eram apenas nove as nações participantes no primeiro evento coletivo da época, sendo que a estriar-se em competições desta magnitude a Roménia seria a grande candidata a ficar, precocemente, pelo caminho! A ideia que existiria uma espécie de corrida pelo pódio em que: Polónia, Áustria, Alemanha, Noruega e Eslovénia se assumiriam como favoritas a aí marcar presença, bem como de que: Finlandeses, Norte-americanos, Checos e Romenos digladiar-se-iam pela passagem à segunda ronda, tornar-se-ia , de facto, real. Os caseiros: Kubacki, Stoch, Zyla e o inexperiente Wasek, ainda que com pouca margem iam comandando no final da primeira metade, seguidos pelos austríacos: Kraft, Fettner, Hayboeck e o motivadíssimo Tschofenig, com cada uma das formações a ter liderado por duas mangas. O deslize do baixinho, 123m,que teria de ser rapidamente colmatado era motivo para deixar os do país do esqui a dois pontos do topo. A armada bávara: Eisenbichler, Wellinger, Geiger e o jovem Raimund seguravam a terceira posição, enquanto: Granerud, Forfang, Lindvik e Sundal conferiam à noruega uma desapontante prestação, com apenas o primeiro a parecer estar ao seu nível! Já o quarteto esloveno: Peter Prevc, Lanisek, Zajc e Cos a ocupavam o quinto posto. Finlândia, EUA e Chéquia, embora longe de entusiasmar conseguiam voltar a atuar, com a premonição a ser concretizada: a Roménia ficava mesmo arredada de uma segunda ronda na qual a luta pelos lugares cimeiros pensava ser-se :intensa, interessante, equilibrada e frenética!