O Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) entrou na sua fase de asfalto. Para os mais afastados desta competição nacional, o campeonato é dividido em duas fases, os ralis de terra e os ralis de asfalto. A primeira prova em asfalto foi o Rali de Castelo Branco.
Depois da vitória no Rali de Portugal, Armindo Araújo e Luís Ramalho em Hyundai i20 R5 estavam bem posicionados para conseguir triunfar. Ricardo Teodósio e José Teixeira em Skoda Fabia R5 seguiam na frente do CPR, apesar do terceiro lugar no Rali de Portugal, a dupla algarvia também estava na linha da frente para garantir a vitória, pois sempre foram mais fortes no asfalto. Bruno e Hugo Magalhães estreavam o Hyundai i20 R5 no asfalto, enquanto José Pedro Fontes e Inês Ponte em Citroen C3 R5 tinham grandes espetativas para a primeira prova do ano de asfalto. Miguel Barbosa e Jorge Carvalho queriam vingar a desistência no Rali de Portugal. Ausência também de dois candidatos de peso, João Barros que era para participar mas não conseguiu e Pedro Meireles que não encontrou substituto para o Volkswagen Polo GTI R5 que ardeu no Rali de Portugal.
Agora, vamos ao Rali de Castelo Branco. Na região centro desde cedo se começou a perceber que seria um rali onde existem dois cavalos distintos dos outros. Armindo Araújo/Luís Ramalho e Ricardo Teodósio/José Teixeira. Os líderes do campeonato foram lutando entre si pela vitória, com vantagem para o campeão nacional no Hyundai.
Mais atrás, a luta pelo pódio também estava muito interessante, com Miguel Barbosa/Jorge Carvalho e José Pedro Fontes/Inês Ponte a batalharem também ao segundo. Na quinta posição encontrava-se Bruno e Hugo Magalhães.
No fim do primeiro dia, Armindo Araújo e Luís Ramalho lideravam por apenas 2,3s sobre Ricardo Teodósio e José Teixeira. A distância para o terceiro posto já era considerável, sendo de cerca de 16s. Mas aí a batalha era também ao segundo, com José Pedro Fonte e Inês Ponte meio segundo à frente de Miguel Barbosa e Jorge Carvalho.
O segundo dia trouxe mais seis especiais. Na parte da manhã os lugares da frente continuaram a ser muito disputados. Ricardo Teodósio e José Teixeira como optaram por levar dois pneus na bagageira do Skoda Fabia R5 tinham mais peso no carro, logo uma pequena desvantagem para Armindo Araújo e Luís Ramalho. À hora de almoço, Ricardo Teodósio garantiu que ia atacar, mas, logo na primeira especial da tarde, foi Armindo Araújo e Luís Ramalho que abriram a vantagem da liderança, ficando com oito segundos de vantagem para os algarvios. A partir daqui, a dupla do Hyundai apenas geriu o rali.