A Honda e a Fórmula 1: O poder dos sonhos

Se até aqui se questionam o que é que isto tem de lendário, já chegamos, esta era uma parceria de topo, e ao topo da Fórmula 1 chegaram. A explosiva dupla de Nelson Piquet e Nigel Mansell, conduzia os carros, mas “apenas” venceram o campeonato de construtores em 1986, após o pneu de Mansell decidir que não queria terminar as últimas 18 voltas do último Grande Prémio em Adelaide, o que ofereceu de bandeja o título a Alain Prost na McLaren.

O ano de 1987 trazia os dois títulos para a Williams-Honda, com Nelson Piquet a sagrar-se campeão, numa temporada onde ele e Nigel Mansell batalharam sem quartel, mas onde desta feita cilindraram toda a concorrência. Mas do nada, a Williams perdia um dos seus maiores trunfos, outra lendária parceria estava a ser cozinhada, e o V6 Turbo da Honda, saltava para as costas do McLaren MP4-4 em 1988.

O que se segue é uma das temporadas mais dominantes da história da Fórmula 1, onde Ayrton Senna e Alain Prost dominam por completo o campeonato, com 15 vitórias em 16 possíveis, e só não foram 16, porque ironicamente, Senna bateu num Williams enquanto o dobrava no Grande Prémio de Itália, que ainda mais ironicamente, era conduzido pelo sobrinho de Jo Schlesser, Jean Louis.

Para não me perder na rivalidade entre Senna e Prost, que merecerá outro artigo, foram quatro anos seguidos a vencer campeonatos, mesmo levando pelo meio com mudanças de regras e rivais em ascendência. O último ano da parceria foi 1992, onde surge um novo rei da selva, a Williams tinha uma nova namorada chamada Renault, e queria mostrar à Honda como a nova era bem melhor que ela. A Honda acaba por voltar a abandonar a Fórmula 1 no final da temporada, após perder o campeonato para o lendário Williams FW14B.

Sim, para entrarem no carro, tinha de sair o resto
Fonte: Honda Racing F1
Luís Manuel Barros
Luís Manuel Barros
O Luís tem 21 anos e é de Marco de Canavezes, tem em si uma paixão por automobilismo desde muito novo quando via o Schumacher num carro vermelho a dominar todas as pistas por esse mundo fora. Esse amor pelas 4 rodas é partilhado com o gosto por Wrestling que voltou a acompanhar religiosamente desde 2016.                                                                                                                                                 O Luís escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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