GP Bahrain: Más notícias para quem queria maior equilíbrio

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    A CORRIDA: VERSTAPPEN DOMINOU DE INÍCIO AO FIM, PÉREZ E SAINZ ACOMPANHAM O CAMPEÃO NO PÓDIO

    A temporada de Fórmula 1 de 2024 ainda agora começou e já se notam algumas semelhanças em comparação com a anterior. Se, em qualificação, o equilíbrio ainda se pode notar, também se pode notar equilíbrio na corrida… mas o vencedor estará praticamente sempre anunciado. Max Verstappen começou este ano como terminou este último, com pole position, vitória, volta mais rápida e a liderar todas as voltas no Bahrain.

    E a verdade é que a corrida de Verstappen não tem muito mais que contar. O neerlandês arrancou bem, manteve a primeira posição, ganhou distância para quem o perseguia, deu-se ao luxo de poder parar na box sempre depois dos rivais e terminou com 22.457 segundos de vantagem sobre o colega de equipa. Já Sergio Pérez teve uma corrida com mais história, mas não muita. O mexicano saía do quinto posto, ultrapassou Carlos Sainz no arranque e depois demorou até à 14.ª volta para subir ao segundo lugar. Sendo verdade que não construiu uma distância gigantesca para Sainz, teve sempre o espanhol sob controlo, com a Red Bull a começar o ano em primeiro e segundo.

    A Ferrari foi claramente a segunda melhor equipa em termos de ritmo, com Sainz a fazer uma boa prova, sem problemas do início ao fim e a terminar em terceiro. Já Charles Leclerc teve uma corrida mais complicada, com aparentes problemas no equilíbrio do carro no primeiro stint, com demasiadas travagens queimadas, tendo perdido posição para Pérez, Russell e Sainz por conta disso. O problema resolveu-se a meio da corrida e o monegasco ainda conseguiu ultrapassar Russell para terminar em quarto, embora a 14 segundos do colega de equipa.

    Depois disso, notou-se um equilíbrio um pouco maior entre Mercedes e McLaren, com a Aston Martin bastante mais atrás em ritmo. George Russell saía em terceiro, mas nada podia fazer perante o ritmo de Red Bull e Ferrari, terminando no quinto lugar, embora Lando Norris tenha ficado a menos de dois segundos do seu compatriota. Já Lewis Hamilton aproveitou um erro de Oscar Piastri à saída das boxes para terminar à frente do australiano, não tendo também ficado muito longe de Norris (também a menos de dois segundos).

    Já a Aston Martin, que começou o ano passado como a grande surpresa pela positiva, com um pódio de Fernando Alonso nesta pista, aparentou estar numa terra de ninguém, nos últimos lugares pontuáveis. Alonso saía à frente dos McLaren e de Hamilton, mas foi ultrapassado por todos eles, terminando na nona posição. Já Lance Stroll fez uma corrida que é preciso elogiar, uma vez que caiu para último na primeira volta fruto de um erro de Nico Hulkenberg, mas com um ritmo superior aos carros que estavam à sua volta e com uma boa estratégia da equipa, conseguiu voltar ao décimo lugar no qual terminou.

    Numa corrida sem abandonos, Zhou Guanyu foi o melhor dos que não pontuaram, à frente de um Kevin Magnussen que conseguiu suster a pressão dos dois RB na reta final, com Daniel Ricciardo a terminar por diante de Yuki Tsunoda devido às ordens da equipa. Alexander Albon e Hulkenberg vieram a seguir, com os Alpine de Esteban Ocon e Pierre Gasly em 17.º e 18.º, com Valtteri Bottas (com uma paragem de quase um minuto na box) e Logan Sargeant (pareceu que ia abandonar depois de uma saída em frente na primeira curva e terminou com duas voltas de atraso para o líder) a completarem a tabela.

    PILOTO DO DIA

    Max Verstappen – Lance Stroll merece uma menção honrosa pela recuperação que fez, mas, numa corrida sem outras grandes prestações individuais, há que destacar a perfeição. Max Verstappen continua a ter o melhor carro e domina-o na perfeição, prevendo-se mais uma época na linha da anterior.

    DESILUSÃO DO DIA

    RB – As expetativas para a ‘nova AlphaTauri’ eram mais altas do que aquelas que foram demonstradas, com uma dupla eliminação na Q2 e um 13.º e 14.º lugar na corrida. No final, Yuki Tsunoda terminou insatisfeito por ter de deixar passar o seu colega de equipa, com nenhum deles a conseguir ultrapassar o Haas de Kevin Magnussen.

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    Bernardo Figueiredo
    Bernardo Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
    O Bernardo é licenciado em Comunicação Social (jornalismo) na Universidade Católica de Lisboa e está a terminar uma pós-graduação em Comunicação no Futebol Profissional, no Porto. Acompanha futebol atentamente desde 2010, Fórmula 1 desde 2018 e também gosta de seguir ténis de vez em quando. Pretende seguir jornalismo desportivo e considera o Bola na Rede um bom projeto para aliar a escrita ao acompanhamento dos desportos que mais gosta.