Leclerc, o futuro está nas tuas mãos

    No ano passado, no Grande Prémio do Brasil de 2018, aconteceu-me algo que já não acontecia desde curiosamente o Grande Prémio do Brasil de 2016, um friozinho na barriga que acontece quando vês um talento extremamente especial a surgir.

    Em 2016, o friozinho foi por Max Verstappen, que até lá, achava rápido, mas não melhor que um Kvyat, em 2018, foi por Charles Leclerc, durante a qualificação para a corrida.

    Durante a qualificação 2, começou a cair uma chuva leve, mas que já estava a tirar tempo de volta a quase todos os pilotos, ou seja, para poupar motores e assim, começaram todos a entrar nas boxes. O engenheiro de corrida de Leclerc perguntou se ele queria voltar para as boxes, tendo em conta que provavelmente já não iria melhorar o seu tempo e ficaria na 11.ª posição. Contudo, o miúdo pediu apenas mais uma volta, queria tentar de novo, e, enquanto todos os outros pilotos apenas faziam setores amarelos, ou seja, não conseguiam melhorar o seu tempo, Leclerc melhorou a volta e saltou para a oitava posição, ou seja, entrou na qualificação 3.

    No Brasil em 2018, passei a adorar o monegasco.
    Fonte: F1

    Parece pouco, mas a mim só provou ainda mais a força de caráter que o monegasco tem. Outro exemplo disso foi quando dias depois do falecimento do seu pai, Leclerc dominou o fim de semana em Baku, quando ainda estava na Formula 2. Aqui lutou contra algo que deitava abaixo qualquer pessoa e ela não seria julgada por isso, mas Leclerc mostrou uma maturidade e força de vontade muito acima dos tenros 19 anos que tinha na altura.

    Tudo isto o lançou para o lugar onde está agora, como companheiro de equipa do tetracampeão Sebastian Vettel numa das maiores equipas de sempre, a Ferrari. A época não começou da melhor forma, com Leclerc a ser demasiado bonzinho com Vettel, e apesar de mais rápido, pedir autorização à equipa para passar, que lhe foi negada. De seguida, no Bahrain, conseguiu a primeira pole position da carreira, e na corrida, após um mau início onde caiu para terceiro, recuperou lugares, mostrando muito mais velocidade que Vettel, e estava a dominar a corrida, até o motor o deixar ficar mal, conseguindo apenas o primeiro pódio, quando tinha a vitória nas mãos.

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    O Luís tem 21 anos e é de Marco de Canavezes, tem em si uma paixão por automobilismo desde muito novo quando via o Schumacher num carro vermelho a dominar todas as pistas por esse mundo fora. Esse amor pelas 4 rodas é partilhado com o gosto por Wrestling que voltou a acompanhar religiosamente desde 2016.                                                                                                                                                 O Luís escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.