Antevisão GP Itália: Mercedes diverte-se mesmo sem “party”

    A ANTEVISÃO: NÃO É PRECISO FESTA PARA VER MOMENTOS HISTÓRICOS

    A novidade para o fim de semana do Grande Prémio da Itália foi a diretiva técnica por parte da FIA de que os ‘party mode’ estariam banidos, ou seja, que as equipas têm de utilizar o mesmo modo na qualificação e na corrida. Mudar as regras a meio do jogo nunca foi algo que vi com agrado, mas o que está feito, está feito, e esta diretiva na minha opinião, e do que se viu, deu força à Mercedes.

    O recorde de 2018 do circuito de Monza foi batido com os Mercedes a conquistarem a linha da frente para o Grande Prémio de Itália. Lewis Hamilton foi mais rápido do que Valtteri Bottas, com o melhor tempo da Q3 a ser 1:18.887s, com Valtteri Bottas a 0.069s.

    Aqui é que a ‘coisa’ descamba. O terceiro classificado ficou a 0.808s, ou seja, a quase um segundo dos W11. E nem foi Max Verstappen, foi Carlos Sainz a colocar o McLaren com motor Renault na terceira posição. Para juntar mais água à fervura, Sergio Pérez levou o Racing Point à quarta posição, sendo assim, Max Verstappen só sai da terceira linha da grelha para o Grande Prémio da Itália.

    Ainda entre os dez primeiros, a AlphaTauri tinha-se mostrado na sexta-feira, mas chegado à qualificação, Pierre Gasly foi o melhor na décima posição. Infelizmente, Daniil Kvyat não melhorou na última tentativa do Q2, pois Kevin Magnussen errou e não permitiu ao russo tal feito.

    Mas, o grande tema do fim de semana é a equipa da casa, a Ferrari. Desde 1984, sim leram bem, 1984 que carros Ferrari fora dos dez primeiros em Monza não acontecia. Com um SF1000 mau, Sebastian Vettel ficou-se logo pela Q1, no 17.º lugar, enquanto Charles Leclerc ainda foi à Q2, mas apenas foi 13.º classificado. Vai ser mais um domingo difícil e ainda bem que Monza não tem adeptos nas bancadas…

    Michele Alboreto em 11,º e René Arnoux em 14.º foi a última fez que os Ferrari ficaram fora dos dez primeiros em Monza
    Fonte: statsf1.com

    Por fim, o circuito de Monza e a sua primeira chicane costuma sempre trazer muita confusão. Pode-se antever que os Mercedes devem sair bem, mas atrás as coisas estão muito animadas. Carlos Sainz já admitiu que o ritmo de corrida não é tão forte como o da qualificação, Sergio Pérez teve dificuldades em Spa com o pacote aerodinâmico e sendo Monza parecido, vamos ver o que o mexicano faz e se usa a sua especialidade, gestão de pneus. Será também interessante ver o que Max Verstappen faz atrás destes dois pilotos.

    De resto, vai ser muito difícil para a Ferrari, com um carro que não tem velocidade de ponta, dificuldades em aquecer pneus. Será que ficam entre os quinze primeiros?

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