2019
Em 2019, o carro desilude, muito bom em retas, mas bastante mais fraco do que a Mercedes nas curvas e gestão de pneus, mas não é a única mudança. Charles Leclerc segue para a Ferrari, e apesar da fama e velocidade demonstrada anteriormente na Sauber, poucos esperavam que ele fosse incomodar Vettel de imediato, o que aconteceu logo na primeira corrida, na Austrália, e depois no Bahrain, e na China, e em quase todas as corridas do principio do campeonato em que a equipa estava a perder pontos por não se decidir se tratava os dois pilotos como iguais, ou colocava um deles como o número um.
A época continuava, as trapalhadas estratégicas continuavam, e mesmo quando favoreciam Vettel ele não aproveitava, e então a equipa percebeu que Leclerc estava sempre mais perto das vitórias, e a balança de prioridade começou a mudar. Quando isto acontece, começam os erros infantis de Vettel de um lado da garagem, e as vitórias do outro.
Pelo terceiro ano consecutivo, as trapalhadas estratégicas da equipa, aliadas aos erros de Vettel resultaram num ano extremamente negativo para o lado da garagem do alemão. Vamos ser honestos, Charles Leclerc não foi perfeito, por vezes cometeu erros, dos infantis, mas são mais fáceis de aceitar porque estamos a falar de um piloto com dois anos de experiência, e não de um tetracampeão. Desta vez os momentos bons, como a vitória em Singapura, foram muito menos frequentes do que os momentos maus, e colocou uma grande mancha na relação de Vettel com a Ferrari.