Super Licença FIA: O bilhete dourado para a Fórmula 1

    Em plena ‘silly season‘, onde são lançados inúmeros rumores sobre mudanças de pilotos na Fórmula 1, os redatores de desportos motorizados, na secção da Fórmula 1, do nosso site decidiram procurar fora da caixa. Foram às várias categorias do desporto motorizado ver quem tem pontos suficientes na Super Licença FIA (a partir de 40 pontos) para entrar na Fórmula 1, e analisar se os mesmos têm alguma possibilidade de o fazer.

    Mas, o que é a Super Licença FIA? A Super Licença FIA é a qualificação de um piloto que permite ao seu titular competir no Campeonato do Mundo de Fórmula 1. Para tal, o piloto dever ter uma idade mínima de 18 anos, ser titular de uma licença de competição de Grau Internacional A. Deve ter carta de condução automóvel válida e completa para o país de nacionalidade do piloto. Deve obter aprovação num exame teórico da FIA, com base no conhecimento dos códigos e regulamentos desportivos da Fórmula 1.Também deve ter completado pelo menos 80% de cada uma das duas temporadas de um dos campeonatos de monolugares suplementares à Fórmula 1, de acordo com os regulamentos. E finalmente, ter acumulado pelo menos 40 pontos sobre as três épocas anteriores em qualquer combinação dos Campeonatos referidos no Suplemento 1 dos regulamentos.

    David PachecoCo-Editor das Modalidades Bola na Rede

    Antes de começarmos, é de relembrar que, há dias, a página oficial da Fórmula 1 divulgou que há apenas 9 de 20 pilotos confirmados para a próxima época. Quem poderão ser os próximos melhores pilotos da atualidade?

     Ex-pilotos de Fórmula 1

    Destacámos, em primeiro lugar, os pilotos que já passaram pelo topo do desporto motorizado, que, tendo mais de 15 Grande Prémios na modalidade, não precisam de pontuação para obter a Super Licença. São estes: Esteban Ocon, Fernando Alonso, Jolyon Palmer, Marcus Ericsson e Sergey Sirotkin.

    Todos, como antigos pilotos, serão sempre possíveis (e fortes!) candidatos a um lugar para o campeonato de 2020. Porém, nem todos conseguiram destacar-se, tanto na sua passagem por lá, como no(s) ano(s) que estiveram ausentes. É o caso de Jolyon Palmer, que nos últimos anos não se tem destacado de todo no mundo automobilístico, estando em desvantagem nas hipóteses para a vaga.

    Os restantes acabam por ser mais-valias para a Fórmula 1: Ericsson tem-se destacado no campeonato de IndyCar; Sirotkin continua na competição como piloto de testes da Renault e da McLaren.

    Para além destes, é de destacar o possível regresso de Fernando Alonso, que só traria aos seus adversários um intenso desafio a cada corrida, algo que nos habituou durante a sua passagem de cerca de 17 anos. Mas ao que parece o espanhol já está confirmado na Toyota para o DAKAR.

    No entanto, o maior desafio seria o retorno de Esteban Ocon, que, com uma saída inesperada do piloto francês da Racing Point em 2018, teve a oportunidade de se tornar piloto de reserva da Mercedes, e, possivelmente, poderá ser o próximo sucessor de Valtteri Bottas na equipa.

    Com Bottas sem confirmação na Mercedes para o ano, a especulação cresce, implicando o possível regresso (e em grande) de Esteban Ocon.
    Fonte: Mercedes AMG F1

    Fórmula 2:

    No campeonato mundial de Fórmula 2, encontrámos, na sua maioria, jovens que procuram a sua próxima oportunidade e a (possível) estreia na Fórmula 1.

    Temos, com o maior número de pontos para a Super Licença, Anthoine Hubert (78), Luca Ghiotto (66) – que já foi apontado à Toro Rosso, mas sem confirmações – e Artem Markelov (64).

    Porém, nem tudo indica que são os únicos que poderão ter uma hipótese. Também Nyck De Vries (60), o atual líder no campeonato de Fórmula 2, e Jack Aitken (60), que já é piloto de testes da Renault, têm-se revelado pilotos competentes e focados em conseguir um lugar numa das dez atuais equipas de topo.

    No limite dos pontos, encontrámos Nobuharu Matsushita (48), Sérgio Sette Câmara (41), piloto de reserva da McLaren, que se tem destacado pela positiva, e Nicholas Latifi (40), piloto de testes da Williams.

    Apesar de, especificamente nesta edição, o campeonato de Fórmula 2 estar a ser extremamente competitivo, em que os primeiros lugares estão constantemente a mudar, destacámos os três primeiros colocados atuais – De Vries, Latifi e Sette Câmara – como possíveis ascensores à Fórmula 1.

    Nicholas Latifi poderá ser o próximo sucessor de Robert Kubica na equipa da Williams, que também não está confirmado para o ano.
    Fonte: Fórmula 2
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