O Grande Prémio de Emília Romanha, passado no fim-de-semana de 23 e 24 de outubro, marcou o cessar da hegemonia espanhola presente nos mais recentes anos da categoria rainha do motociclismo.
Desde Casey Stoner em 2011 que não existia um campeão do mundo de MotoGP cuja nacionalidade não fosse espanhola. São nove anos distribuídos por três pilotos: Marc Márquez (nos anos de 2013, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2019), Jorge Lorenzo (2012 e 2015) e Joan Mir no passado ano de 2020.
Mas é em Fabio Quartararo que me queria focar, num ano marcado pelo adeus do incontornável Valentino Rossi, foi o francês quem fez história. Não só acabou com a hegemonia espanhola como se sagrou o primeiro francês a ser campeão do mundo de MotoGP, levando a Yamaha a um campeonato que lhe escapava desde que Jorge Lorenzo, em 2015, se tinha tornado campeão do mundo.
O piloto francês, de apenas 22 anos, foi proclamado campeão do mundo na sua terceira temporada na categoria, depois de uma trajetória algo conturbada e instável.