Depois de algumas alterações de última hora, parece que a grelha do MotoGP para 2020 está, finalmente, completa. Apesar destas mudanças, algumas das equipas mantêm-se exatamente como no ano passado.
É o caso da Ducati, tanto a equipa principal como a Pramac, que irão alinhar com os mesmos pilotos deste ano. Andrea Dovizioso, Danilo Petrucci, Jack Miller e Francesco Bagnaia são quatro nomes que nunca estiveram em dúvida para 2020.
Quanto à Yamaha, o cenário é semelhante, com o veterano Valentino Rossi, e Maverick Viñales na equipa principal. Na equipa satélite (Petronas SRT) acontece o mesmo, com Franco Morbidelli e o melhor rookie deste ano, Fabio Quartararo, a permanecerem na mesma equipa da época passada.
A Suzuki Ecstar alinhará, novamente, com Alex Rins e Joan Mir e, nesse sentido, não sofre alterações. Se não tivesse sido pela decisão de Jorge Lorenzo, que colocou um ponto final à sua carreira como piloto profissional, a Honda também não teria alterado muito o seu alinhamento para o próximo ano. No entanto, a marca surpreendeu tudo e todos ao colocar Alex Marquez, ao lado do irmão na equipa principal, com Takaaki Nakagami e Cal Crutchlow a permanecerem nas mesmas posições.
The first touch. @alexmarquez73 heads out on his Honda RC213V for the first time as an HRC rider. #ValenciaTest pic.twitter.com/vdtPBaNWuQ
— Repsol H🎱nda Team (@HRC_MotoGP) November 19, 2019
Porém, esta não foi a única contratação polémica a acontecer em 2019. Anteriormente, já a KTM tinha estado nas bocas do mundo, depois de o francês Johann Zarco ter deixado um lugar vago na equipa de fábrica. Rapidamente começaram a surgir palpites que apontavam Miguel Oliveira como um possível candidato ao lugar. Desta forma, ficaria também um lugar vago na Tech 3, ao lado de Brad Binder.
No entanto, a KTM decidiu trocar as voltas de todos aqueles que tentavam adivinhar o futuro da equipa. Já estava decidido que Binder iria ascender à classe rainha, mas aquilo que ninguém esperava era que a marca decidisse colocar o sul-africano ao lado de Pol Espargaro para substituir Johann Zarco. Nessa altura, foi também anunciado que seria o jovem Iker Lecuona a juntar-se ao piloto português na equipa satélite.
Com todos os lugares aparentemente ocupados, o destino de Johann Zarco parecia estar longe da classe rainha. Porém, com a saída repentina de Karel Abraham da Avintia Racing, o lugar de sobra foi entregue ao piloto francês que consegue assim manter-se no MotoGP.
Por último, tudo indica que a Aprilia continuará a competir com Aleix Espargaro e Andrea Iannone. No entanto, com a recente notícia acerca do italiano, a equipa enfrenta um futuro incerto. Iannone foi suspenso provisoriamente depois de ter acusado positivo num controlo antidoping realizado na Malásia.
Teremos de aguardar para perceber se o piloto italiano terá ou não de enfrentar uma suspensão e de que forma é que esta poderá afetar, não só o arranque da sua época de 2020, mas também a própria Aprilia.
Foto De Capa: MotoGP