Rali de Portugal, “What else?”

    Rali de Portugal. A frase mais imortalizada nos desportos motorizados em Portugal é: “Fado, Futebol e … Rali de Portugal”.

    O rali de Portugal há muito tempo que é uma das provas do Mundial de Ralis. Os carros do WRC fazem as delícias dos milhares de portugueses que se deslocam até aos troços. Se em 2001, o rali esteve no centro do país, em 2019 lá voltou. Desta vez, sem a chuva e lama de 2001, mas com temperaturas abrasadores e pó, muito pó.

    Mas não só dos carros dos WRC vive o Rali de Portugal. O Rali de Portugal também conta para o Campeonato de Portugal de Ralis, competição nacional que em 2019 mostra-se muito competitivo e com nomes sonantes. Neste rali, juntaram-se mais nomes para a maior festa do desporto motorizado em Portugal.

    Armindo Araújo, campeão mundial de produção (PWRC) em 2009 e 2010 não teve dificuldades em impor o seu ritmo nas especiais de tipo WRC
    Fonte: Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting

    Antes que vejam os resultados finais do Rali de Portugal, dizer que as contas para o CPR foram feitas até à especial dez. Ou seja, dois dias de competição, como acontece nos ralis do CPR.

    No Rali de Mortágua, Ricardo Teodósio (Skoda Fabia R5) juntou à vitória no Rali de Fafe mais 25 pontos. À partida para o Rali de Portugal, o algarvio liderava a tabela no CPR. Bruno Magalhães (Hyundai i20 R5) regressava à competição após ter falhado o Rali de Mortágua. À caravana do campeonato nacional juntava-se Diogo Salvi, com um Skoda Fabia R5. Nas duas rodas motrizes, apenas dois pilotos se inscreveram no CPR. Hugo Lopes e Daniel Nunes, ambos em Peugeot 208 R2.

    No primeiro dia, os pilotos do pelotão do CPR partiam numa ordem muito atrasada, ou seja, as especiais encontravam-se difíceis, com o piso muito estragado. Mas, quem dominou o dia por completo foi Armindo Araújo e Luís Ramalho (Hyundai i20 R5). A dupla da Hyundai Portugal venceu seis das sete especiais do dia, só sendo superados por Ricardo Teodósio e José Teixeira (Skoda Fabia R5). No fim do primeiro dia lideravam com uma diferença de 50 segundos. Estas foram as duas duplas que estiveram fora de problemas. No lugar mais baixo do pódio seguia Bruno e Hugo Magalhães (Hyundai i20 R5). Problemas na válvula ‘pop-off’ do Hyundai fizeram com que os Magalhães tivessem problemas na potência do carro do marco coreana. Dois furos também não ajudaram “à festa”.

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