Quatro ralis, quatro equipas diferentes a vencer e, se dúvidas existissem, ficou provado que este é dos WRC mais competitivos dos últimos 10 anos.
Thierry Neuville prometeu vencer em Monte Carlo e na Suécia, mas só na Córsega o conseguiu, dando a primeira vitória ao novo i20 WRC, naquele que talvez seja o carro mais bem nascido de 2017, algo muito difícil de dizer ainda. Dani Sordo ficou em terceiro, perdendo o segundo lugar para Ogier na Power Stage.
Mas se Neuville já ‘deitou fora’ duas vitórias feitas, desta vez foi Kris Meeke a ter de desistir quando liderava, por problemas de motor. O piloto da Citroën comprovou que o C3 WRC está na luta, depois de duas primeiras provas que acenderam os alarmes da equipa gaulesa, devido à falta de capacidade do carro.
Sébastien Ogier ficou em segundo lugar depois de muitos problemas no seu Fiesta. O francês só venceu uma corrida, mas terminou as quatro no pódio e, como tal, lidera a competição, com 13 pontos de vantagem sobre Jari-Matti Latvala. A M-Sport também lidera o campeonato com 24 pontos de vantagem sobre a Hyundai.
Latvala ficou em quarto na Córsega, na estreia do Toyota no asfalto, aliás, de todos os carros, com a diferença que a Toyota regressou este ano. O carro nipónico até começou bem, mas nos últimos dois ralis esteve mais apagado. No entanto, é de realçar a temporada de Latvala até agora, muito melhor do que a de 2016, a nível de consistência.
Para terminar, como é que Mikkelsen não tem um WRC para 2017? O norueguês tem lugar mais que garantido no elenco de pilotos. Em 2018, quem sabe se o Polo não corre…
Já no final do mês, entre 27 e 30, vai ser o Rali da Argentina, no regresso à terra e à América, neste caso do Sul. No que toca às apostas, Kris Meeke vence, Ogier fica em segundo e Neuville fecha o pódio.
Foto de capa: Thierry Neuville
Artigo revisto por: Francisca Carvalho