Dani Sordo, ao volante do seu i20, terminou em segundo lugar e deu a Borja Rozada, o seu novo co-piloto, o seu primeiro pódio no campeonato mundial.
O vice-campeão Sordo e o novo co-piloto Borja Rozada foram uma luz brilhante para a Hyundai Shell Mobis World Rally Team.*
O atual campeão Sebastien Ogier garantiu o último lugar do pódio, 55,3 segundos mais atrás, o que fortaleceu a vantagem da Toyota Gazoo Racing para a classificação dos fabricantes. Na conferência de imprensa do pós-evento organizada pela FIA para o Rali 2021 de Portugal, Sebastien Ogier referiu: “No final, terminamos em terceiro, bem longe de Dani e Elfyn, e eu realmente acredito que mesmo se eu tivesse feito uma atuação perfeita eu estaria mais perto, mas não seria capaz de lutar com eles na posição na estrada.” Sublinhou ainda: “Honestamente, estou feliz por liderar o campeonato. É sempre bom liderar.
Sebastien Ogier (Toyota Yaris), chegou a Portugal com favoritismo e também enquanto líder do campeonato e assim se manteve, com 70 pontos e irá abrir a estrada no Rali da Sardenha. Para além disso, possui o record de vitórias (cinco), em terras lusas, partilhando esse título com Markku Alén. Tem vantagem sobre Elfyn Evans de dois pontos, no campeonato de pilotos, após esta quarta ronda em doze.
Katsuta ocupa bem o quarto lugar, tendo mantido o ritmo de Ogier ao longo do último sábado. Assim, o piloto japonês encontra-se a cinco pontos de Kalle Rovanperä, que se encontra na quinta posição no campeonato. Katsuta foi recompensado com o melhor resultado no WRC até então.
Gus Greensmith teve uma prestação muito positiva no Rali de Portugal. Foi o terceiro mais rápido a par com Thierry Neauville. O britânico terminou com 10.7 segundos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa, Adrien Fourmaux, que ocupou o sexto lugar.
Apesar de se ter destacado na SS4, com a sua vitória, Rovanperä foi o mais lento dos quatro carros da Toyota e acabou por se retirar duas etapas do final de sábado, após um problema técnico.
Ott Tänak apresentou-se enquanto o mais rápido no Wolf Power Stage, reivindicando cinco pontos de bónus no seu i20. Começou bem e tinha, para seu benefício, as dificuldades sentidas pelo espanhol Dani Sordo, relativas aos seus pneus e ao acidente sofrido por Thierry Neauville. Ainda assim, o azar prevaleceu: o estónio desistiu do Rali, quando estava na liderança da classificação geral, após a quebra da suspensão traseira direita.
A tristeza ficou pela falha de Tänak, que tinha tudo para quebrar o costume do Rali de Portugal nos últimos cinco anos, e não ficou muito longe de o fazer.
Em declarações ao Dirtfish: “Foi uma sensação boa estar de volta ao ritmo ontem, não tenho sentido desde um ano e meio,” disse Tänak no final do rali. “Está quase lá, mas parece que temos que esperar outra hora.”
Nem Ott Tänak, nem Thierry Neuville conseguiram terminar o Rali, ganhando apenas pontos na powerstage. Os 1.6 segundos de vantagem do estónio sobre o belga, fizeram com que pudesse reivindicar os cinco pontos de bónus da powerstage.
Thierry Neuville (Hyundai i20) ficou oficialmente fora do Rali de Portugal, depois do seu acidente, na sétima das oito especiais previstas no primeiro dia de prova, que lhe partiu a suspensão traseira direita do seu i20. Colocou o carro de volta na estrada e terminou o troço, no entanto, os danos do i20 não permitiram a Neuville ter prosseguido. O piloto ocupava a segunda posição, aquando do acidente.
Neuville e Tänak, terceiro e quarto na classificação, agora estão atrás do líder do campeonato Ogier por 22 e 34 pontos, respetivamente.
Ao nível dos construtores, a Toyota ocupa o primeiro lugar, seguida da Hyundai Shell Mobis World Rally e, em terceiro lugar, encontra-se a M-Sport Ford World Rally.
A próxima, e quinta prova, está marcada para 3/6 de junho, e tem lugar na Sardenha.