Espanha recupera o domínio europeu

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    O Euro 2016 terminou hoje em Belgrado e coroou um novo campeão, depois da vitória da Itália em 2014. Ao longo destes últimos 11 dias vimos um total de 12 equipas a lutar com as suas armas para tentar levar o troféu de campeão para casa, e no final apenas sobraram duas equipas para disputar o cetro, após ultrapassarem todos os seus obstáculos até à grande final: Espanha e Rússia, sendo de salientar que a equipa do Cazaquistão se tornou o primeiro estreante da história a garantir uma medalha, ao levar de vencida a turma da casa, a Sérvia, por 5-2, no jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares.

    A grande surpresa pela positiva desta competição é obviamente a equipa leste-europeia do Cazaquistão, que demonstrou todo o seu potencial ao surpreender a Itália, nos quartos-de-final, e levou para casa a medalha de bronze, apoiada no talento dos jogadores brasileiros naturalizados cazaques, que formam a espinha dorsal da equipa desta nação.

    As grandes desilusões acabam por ser a formação transalpina, a par da seleção de Portugal, pois, se por um lado a campeã em título caiu aos pés da grande surpresa da competição, nós não conseguimos impor a nossa qualidade como uma das grandes potências continentais e ficámos atrás da Sérvia na fase de grupos, apanhando logo a Espanha nos quartos-de-final.

    O espanhol Miguelin foi um dos melhores marcadores do torneio Fonte: UEFA
    O espanhol Miguelin foi um dos melhores marcadores do torneio
    Fonte: UEFA

    Na grande final, que decorreu durante o dia de hoje, a Espanha impôs-se com facilidade diante de uma equipa russa desfalcada pelo castigo aplicado a Eder Lima, resultante da expulsão na meia-final, por claros 7-3, num jogo sem grande história e onde a Espanha pareceu sempre mais forte do que o coletivo russo.

    É de realçar também que os jogadores espanhóis Mário Rivillos e Miguelin dividiram a Bota de Ouro relativamente ao melhor marcador, ao somarem seis golos e quatro assistências, seguidos pelo seu compatriota Alex, que também marcou seis golos mas só somou duas assistências, levando assim a Bota de Prata, e pelo sobejamente conhecido Ricardinho, que marcou os mesmos golos mas não somou qualquer assistência e leva por isso a Bota de Bronze, merecendo destaque redobrado pois conseguiu este feito em apenas três jogos.

    Com esta conquista, a Espanha eleva para sete as vitórias em campeonatos europeus e reconquista um troféu que havia sido conquistado pela última vez em 2012.

    Foto de Capa: UEFA

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    Eduardo Nunes
    Eduardo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Estuda economia em Coimbra, mas não deixa de prestar especial atenção ao que se passa no universo do desporto. O desporto preferido é Ténis, mas não perde uma oportunidade de acompanhar a Académica e o Benfica nas mais variadas modalidades.