Podiam até ser os deuses a definir o caminho do Futsal para o Olímpio, porém, hoje em dia, as coisas não funcionam desta maneira. Há muito tempo que o misticismo foi posto de lado e quem decide o que entra (ou não) nos Jogos Olímpicos é o Comité Olímpico Internacional (COI). E, infelizmente, o Futsal está no meio de uma guerra política entre a COI e a FIFA.
São muito aqueles que têm o desejo de um dia puder ver o Futsal a ser jogado nos Jogos Olímpicos de Verão – Falcão é um dos grandes protagonistas nesta luta difícil, bem como Fernando Wilhlem, jogador que passou pelo SL Benfica. Mas não vai ser em 2020 no Japão e tão cedo não estará na agenda olímpica.
Vejamos o seguinte: para que uma modalidade se torne olímpica é necessário que cumpra pontos específicos definidos pelo COI. Destacam-se: a quantidade de países onde é praticada a modalidade; apelo da juventude; o interesse que é dado pelos meios de comunicação e pelo público em geral. O Futsal, seja masculino ou feminino, já é praticado em quatro continentes e cumpre a maioria das obrigações que o COI define – talvez todas.
E se eram provas que faltavam… o COI teve-as em 2018 com os Jogos Olímpicos da Juventude (JOJ) em Buenos Aires. Foi a primeira vez que o Futsal teve na agenda olímpica, substituindo o Futebol 11 e teve muito sucesso. Tanto dentro da quadra com os belíssimos espetáculos como fora dela com o pavilhão sempre cheio.