
A CRÓNICA: SIMPLICIDADE NOS PROCESSOS SAGRA SL BENFICA COMO VENCEDOR DA EDIÇÃO 22/23
Era uma final histórica. Pela primeira vez a Quinta dos Lombos chegava a uma final de uma competição, após eliminar o Sporting CP inesperadamente e encontrava então a turma de Pulpis num jogo inédito. Duelo lisboeta entre Quinta dos Lombos/ARTVISION e SL Benfica.
Os momentos iniciais que deveriam ser de estudo, foram de pujança e a turma da luz deu o mote. Passavam-se apenas 37 segundos quando Arthur pôs o marcador a funcionar, com um remate de bica a embater no poste e a entrar, após passe de Lúcio Rocha.
A primordial disposição de controlar e não dar azo a surpresas foi-se verificando e a águia não demorou a sacar, num canto simples – mas muito bem executado-, do segundo golo do jogo. Bola simples a furar o meio do Y defensivo dos Lombos e Rocha efetuou um remate simples com a parte de fora do pé, levando a bola a encontrar as redes dos carcavelenses. 2-0 aos cinco minutos.
Schutt era um muro praticamente intransponível depois disso, sendo o ponto mais alto da formação de Jorge Monteiro. O brasileiro manteve sempre a sua postura e teve várias intervenções de alto nível. Tal como Léo Gugiel, que respondia sempre de forma afirmativa quando era chamado para defender e quando tinha de ser mais um com bola no meio-campo ofensivo. Foi a história da primeira parte.
Na segunda, os Lombos deram sempre uma boa réplica, mas não foi suficiente. A faltar quatro minutos do final, o destino parecia traçado, mas a formação da Quinta dos Lombos não se resignava e apostava no 5×4 para tentar mudar os destinos da partida.
O guarda-redes avançado expôs a equipa, que em vez de conseguir reduzir viu mesmo o Benfica ampliar o marcador com um remate perto do logo, de autoria de Bruno Cintra. Agora parecia afirmativo que era uma questão de tempo até as águias serem coroados como novos vencedores da prova. E assim foi. Uma conquista fantástica do SL Benfica, contra um adversário valoroso e que proporcionou grandes dificuldades num jogo com muita qualidade e emoção. O primeiro título para Pulpis como técnico encarnado.
O CAMINHO PARA A FINAL
Quinta dos Lombos
Oitavos de final – 4-2 x FC Azeméis by Noxae
Quartos de final – 5-1 x SC Ferreira do Zêzere / Stand Amilcar Reis
Meias-finais – 2-2 (5-4 g.p) x Sporting CP
SL Benfica
Oitavos de final – 4-3 x Dínamo Sanjoanense
Quartos de final – 5-2 x Leões Porto Salvo
Meias-finais – 6-1 x SC Braga
A FIGURA

Léo Gugiel – Não é o caso de achar-se que foi um Benfica esmagado e só salvo pelo brasileiro, mas é impossível não ressalvar o jogo absolutamente categórico que este fez. Parou tudo, foi sinónimo de segurança quando a equipa mais precisou. Absolutamente brutal, uma das melhores exibições de um guarda-redes em memórias recentes.
O FORA DE JOGO

Entrada com o pé esquerdo dos Lombos – A entrada forte dos encarnados apanhou os carcavelenses de surpresa e num jogo destes todos os pormenores contam. Foi o que fez a diferença, num jogo que teve vários momentos de equilíbrio.