Na primeira metade do encontro, vimos o Sporting CP a jogar muito bem, moralizado pela vitória expressiva no último jogo contra o SL Benfica, enquanto o seu rival deste jogo, o SC Braga, entrou algo passivo e um pouco desinspirado, algo estranho tendo em conta o motivo extra de motivação de poder aumentar a sua série invencível para sete jogos e o facto do MODICUS ter perdido nesta última ronda, permitindo ao Braga passar para o terceiro lugar em caso de vitória.
Apesar de tudo, a equipa minhota acabou a metade inicial por cima do encontro, com o golo de Cássio, depois dos leões terem marcado por três vezes, por intermédio de Leo, Alex Merlim e Dieguinho, num golo fabuloso após passe de Merlim.
Ao intervalo, o resultado refletia bem o que se passou na quadra, a grande entrada do Sporting no jogo e a reação bracarense nos últimos minutos, o número de faltas no fim dos primeiros 20 minutos dos comandados de Paulo Tavares (zero) era sintomático do jogo menos conseguido do Sporting de Braga.
A segunda parte manteve a tendência, ou seja, o Sporting a gerir o resultado e sempre mais perigoso junto da baliza de Vítor Hugo, mantendo-se o jogo relativamente tranquilo. O Braga, conforme o seu treinador afirmava ao intervalo, ainda estava claramente no jogo, mas precisava de uma metade bem mais inspirada e melhor para efetivamente discutir o jogo.
O golo de Cavinato, a cerca de 12 minutos do fim, foi um tremendo “soco no estômago” dos guerreiros do Minho, que viam o tempo a passar e não conseguiam criar ocasiões claras de golo. 1-4 foi o resultado que se manteve até final da partida, num jogo onde a superioridade leonina nunca foi posta em causa, apesar do resultado estar em aberto no início da metade complementar.
Mais do que justa, a vitória do Sporting foi clara e inequívoca, pela excelente entrada em jogo dos leões e pela passividade defensiva dos bracarenses, sobretudo na primeira parte.
CINCO INICIAIS:
SC Braga: Vítor Hugo, Coelho, Nilson, Ricardinho e Cássio
Sporting CP: Guitta, Erick, Pany, Dieguinho e Pedro Cary