Mais complicada está a vida do GD Macedense, visto que vai receber um adversário de peso nesta fase. O tricampeão nacional, Sporting CP, desloca-se até Macedo de Cavaleiros para jogar contra a equipa da segunda divisão. Apesar de o favoritismo atribuído aos “leões”, os comandados de Nuno Dias não esperam facilitismos contra a equipa de Trás-os-Montes e querem passar esta eliminatória para estar na final-eight. É preciso recuar cinco anos para ver a última vez que o Sporting CP não chegou aos quartos de final da Taça de Portugal.
Mas esta fase ainda nos proporciona partidas entre clubes da primeira liga, como o Rio Ave FC que encontra o Futsal Azeméis e o CF Belenenses que defronta o CR Leões de Porto Salvo. As equipas que vão jogar em casa não se encontram no melhor momento de forma, mas prometem dar luta e quem sabe passar esta eliminatória. Dois encontros onde o equilíbrio, possivelmente, dominará as partidas.
Mas o melhor jogo desta fase vai ser disputado no Pavilhão da Universidade do Minho, casa emprestada do SC Braga AAUM, onde “os Guerreiros do Minho” vão enfrentar “os encarnados”. SC Braga AAUM e SL Benfica defrontam-se numa fase ainda muito precoce da competição num jogo onde as duas formações vão querer ganhar, contudo, como todos sabemos, só uma passa.
Os minhotos vêm de um jogo difícil para o campeonato contra o Sporting CP e querem mostrar que podem fazer uma surpresa em Braga. O SL Benfica tem o sério objetivo de vencer todas as competições internas depois de não conseguirem ir à tão desejada UEFA Futsal Champions League e, por isso, perder não é uma opção.
A verdade é que tudo é possível na Taça de Portugal e gostava que houvesse algumas surpresas, como, por exemplo, ter clubes da segunda divisão na próxima ronda e que os primodivisionários não dominassem a competição. Porém, emoção não vai faltar nos oitavos de final. Começa a ser um grupo cada vez mais restrito e apenas as equipas que sejam mais consistentes vão chegar cada vez mais perto da tão sonhada final.
Foto de Capa: SC Braga
Artigo revisto por: Rita Asseiceiro