O segundo jogo da tarde colocava frente a frente o primeiro, e já apurado, Sporting CP frente ao ISK Dina Moscovo, que foi talvez a verdadeira desilusão desta UEFA Futsal Cup ao terminar em último lugar do grupo.
O encontro teve, nos minutos iniciais, sentido único, com a equipa russa a não conseguir sair da sua defesa, mas com um Sporting algo perdulário. Assim, foi com naturalidade que os leões chegaram à vantagem; uma bola parada do lado esquerdo do ataque com Cavinato a surgir solto de marcação para o inaugurar o marcador.
Mesmo com o golo verde e branco, nada mudou no jogo; o Dina contentava-se em defender com um bloco baixo e tentando, sem sucesso, surpreender o Sporting em algo erro leonino. O segundo golo leonino surgiu com 15 minutos de jogo e em mais uma jogada de bola parada. Após um canto, Divanei aparece à entrada da área de Tsaider e remata para o fundo das redes russas.
Do lado dos leões, Merlim ia encantando as bancadas e, por duas vezes, viu os postes da baliza negar o terceiro golo leonino. O resultado ao intervalo era pouco expressivo para os primeiros vinte minutos, onde o Dina foi uma equipa apática, de futsal previsível e sem ideias de jogo, perante um Sporting que não necessitou de aumentar o ritmo para confortavelmente se colocar em vantagem.
Na segunda parte, continuou o show de Merlim. O número 14 dos leões foi desequilibrando a partida com jogadas individuais e ia colocando a cabeça em água aos limitados jogadores russos. Com oito minutos e meio na segunda parte, os russos remataram pela primeira vez com algum perigo à baliza de Gonçalo Portugal. O Sporting não acusou o toque e voltou a marcar, desta vez por Dieguinho.
Seguiram-se minutos mais calmos, em que as bancadas eram o grande foco de interesse, com os adeptos do Sporting a puxar pelos adeptos presentes no João Rocha, que acabou por não encher – 2723 espectadores – ao contrário do que Nuno Dias tinha pedido.
Até ao final do jogo, domínio total leonino, perante uma equipa russa sem argumentos para a qualidade dos jogadores do Sporting. Uma vitória sem mácula, num jogo que serviu apenas para cumprir calendário.