A temporada 2016/2017 teve o seu início com a 35.ª edição da Supertaça António Livramento, que colocou frente-a-frente o Benfica, atual bicampeão nacional e campeão europeu, e o Porto, vencedor da taça de Portugal.
Num jogo que se perspetivava bastante equilibrado, o Porto conseguiu abrir o ativo logo aos sete segundos de jogo. Da bola de saída do Benfica resultou um contra-ataque dos azuis e brancos, que deixou Gonçalo Alves isolado perante Traball e lhe permitiu fazer o primeiro golo do encontro.
O Benfica não tinha entrado bem no jogo e o Porto ia aproveitando. Logo a seguir ao primeiro golo, surgiram de rajada o segundo e o terceiro, com assinatura de Gonçalo Alves, na marcação de uma grande penalidade, e de Hélder Nunes, respetivamente. Com os campeões nacionais a perderem por 3-0, Pedro Nunes pediu o time out a que tem direito, e deu resultados imediatos. Na retoma de jogo, Diogo Rafael serviu João Rodrigues, que reduziu para 3-1.
Com o Benfica a marcar, o jogo manteve um ritmo elevado, mas passou a ser mais equilibrado. No entanto, continuavam a pertencer ao Porto as melhores oportunidades.
O Porto controlava as operações e voltou a marcar a sete minutos do intervalo. Novamente de bola parada, desta vez um livre-direto, Hélder Nunes fez o quarto dos portistas. Três minutos depois, Rafa descobre Vítor Hugo no interior da área encarnada, que faz o 5-1, para os comandados de Guillem Cabestany. No mesmo minuto, o Benfica beneficiou de uma grande penalidade, que Jordi Adroher não conseguiu concretizar, mas, no decorrer do lance, Miguel Rocha conseguiu reduzir o marcador para 5-2.
As reações do Benfica eram bastante ténues e pouco ou nada afetavam o Porto, que, até ao intervalo, ainda marcou por mais duas vezes. O sexto golo contou com selo de Rafa, num lance onde o mau posicionamento de Guillem Traball acabou por ser decisivo. Por sua vez, o sétimo e último golo do Porto antes do intervalo surgiu através de um contra-ataque de três para dois, finalizado por Reinaldo Garcia.