FC Porto vence Supertaça em jogo de loucos (13-7)

    Se na primeira parte tinha sido o Porto a entrar com tudo, na segunda metade foi a vez de o Benfica fazer o mesmo. Logo após o recomeço, Hélder Nunes viu um cartão azul em virtude de uma falta sobre Nicolia. O próprio encarregou-se de marcar o livre-direto, acabando por falhar, mas na sequência da jogada o argentino serviu João Rodrigues para reduzir o score para 7-3. Pouco depois, com o Benfica a jogar numa situação de power-play, Nicolia fez o quarto do Benfica. O astro argentino estava em grande no início da segunda parte e logo a seguir bisou na partida, reduzindo para 7-5.

    O ritmo do jogo era alucinante e o Benfica continuava a apertar, embora sem ter a eficácia que se pedia. Apesar de a eficácia não ser a melhor, o intervalo parecia ter feito muito bem aos encarnados, que continuavam a sua recuperação no marcador. Aos 28 minutos de jogo, Miguel Rocha com uma enorme arrancada marcou, deixando a diferença na margem mínima.

    A enorme recuperação do conjunto benfiquista voltava a colocá-lo dentro do jogo, mas a ânsia de atacar resultava em contras portistas, situação que se repetiu por tantas vezes que Hélder Nunes acabaria por aproveitar uma perda de bola de Diogo Rafael para disparar um míssil para o fundo da baliza de Diogo Almeida, guarda-redes que entrou para substituir Traball ao intervalo. Pouco depois, o Porto teve um novo livre-direto a seu favor devido à 10.ª falta do Benfica. Gonçalo Alves assumiu a marcação e não desperdiçou, colando o resultado em 9-6. De seguida, foi a vez de o Benfica beneficiar de um livre-direto e de Nicolia reduziu o marcador para 9-7.

    Nicolia disputa a bola com Rafa Fonte: SL Benfica
    Nicolia disputa a bola com Rafa
    Fonte: SL Benfica

    Partida de loucos na Mealhada, com 16 golos e ainda a faltarem mais de dez minutos para o final do encontro. O Porto continuava a procurar saídas rápidas ao invés de construção de jogo e, a 11 minutos do final, surge o lance chave. Primeiro, Miguel Rocha remata de meia distância e a bola embate no poste, o que acaba por provocar um contra-ataque, em que Hélder Nunes, isolado, com um belíssimo pormenor, fez o Porto chegar aos dois dígitos. Desde este momento, o Benfica acabou por se ir abaixo, permitindo aos azuis e brancos marcar por mais três ocasiões até ao final do jogo. Reinaldo Garcia, por duas vezes, e Vítor Hugo foram os homens dos golos, fixando o resultado final em 13-7.

    Foi uma vitória justa do Porto, que aproveitou uma má entrada do Benfica para obter uma vantagem que seria decisiva para o desfecho da Supertaça. Com esta vitória, os dragões conquistaram a sua vigésima Supertaça da história.

    Foto de Capa: FC Porto

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    Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.