No jogo de estreia na Taça Latina, Portugal enfrentou uma França que, a jogar em casa, se apresentou muito forte e com um Carlo Di Benedetto em grande, tendo acabado por perder por 4-3. Complicando as contas a conquista da terceira Taça Latina consecutiva.
O encontro começou a um ritmo muito alto e através de uma iniciativa individual, Carlo Di Benedetto, a principal estrela da seleção gaulesa, abriu o ativo. Portugal respondeu e pouco depois, quase que chegava ao empate, mas Vieirinha não conseguiu dar o melhor seguimento a um passe de Alvarinho.
A França estava bem e ficou muito perto de aumentar a vantagem para 2-0, mas Roberto Di Benedetto, isolado, não conseguiu bater Pedro Freitas. As oportunidades surgiam e não muito depois, foi Carlo Di Benedetto quem esteve muito perto de marcar. No entanto, foi Portugal a concretizar. Num lance iniciado numa perda de bola a meio campo, Gonçalo Nunes serviu Vieirinha e o número quatro português restabeleceu a igualdade. Contudo, a mesma não durou muito, pois, Carlo Di Benedetto, com uma grande stickada, voltou a colocar os franceses na dianteira.
Em desvantagem, Portugal tentava pegar no esférico e criar perigo junto à baliza adversária, mas não estava a ser fácil entrar no bloco defensivo da França, muito bem organizado. No contra-ataque, le bleus iam colocando Pedro Freitas em dificuldades.
Disputados dez minutos da partida, a França estava por cima e poderia estar a vencer por muito mais do que 2-1. Porém, Pedro Freitas, guardião da Associação Académica de Espinho, ia segurando a seleção portuguesa.
Os minutos passavam e mesmo com as alterações promovidas por Luís Sénica, Portugal continuava sem conseguir mostrar muito na frente, mas apresentava melhorias a nível defensivo. As combinações não estavam a surgir e ainda eram alguns os passes falhados.
A faltarem cerca de sete minutos para o intervalo, a França ficou perto do terceiro, mas Roberto Di Benedetto enviou a bola ao poste. Contudo, logo a seguir, Carlo Di Benedetto chegou ao hat-trick e aumentou a vantagem gaulesa para 3-1. Minutos depois, Roberto Di Benedetto roubou o esférico a meio campo e seguiu isolado para a baliza lusitana, mas Pedro Freitas foi mais forte e impediu o quarto tento francês.
Terminada a primeira parte, a França vencia Portugal por 3-1 sem qualquer tipo de contestação. Foi a melhor equipa durante os vinte e cinco minutos iniciais e poderia estar a ganhar por uma margem bem mais confortável, oportunidades não faltaram, mas um grande Pedro Freitas manteve a seleção portuguesa em jogo. Muito teria que mudar na segunda metade.
Retomado o jogo, Portugal parecia ter entrado com uma atitude diferente, mas cedo, poderia ter visto a França aumentar a superioridade no marcador, em virtude de uma grande penalidade, mas Pedro Freitas, com a máscara, negou o golo a Bruno Di Benedetto. De seguida, foi Portugal beneficiar de um penalti. Gonçalo Nunes, especialista neste tipo de lances, não desperdiçou e reduziu a desvantagem para 3-2. A vantagem esteve quase a ser resposta cerca de dois minutos depois, mas Pedro Freitas, em cima da linha, impediu o golo de Quentin Podevin.