O Futebol Clube do Porto conquistou a Liga dos Campeões Europeus de Hóquei em Patins e quebrou o enguiço de 33 anos sem ganhar a competição. Os azuis e brancos perderam dez finais da Champions, neste hiato temporal.
A Final 8 decorreu em Viana do Castelo e foi dominada pelas equipas portuguesas. Seis dos oito participantes, na fase final da Liga dos Campeões, eram formações portuguesas.
O Bola na Rede traz uma sumula da Final 8 da competição europeia de clubes mais importantes e que culminou no terceiro título para os dragões.
QUARTOS DE FINAL
Esta eliminatória levou logo a uma final antecipada. Futebol Clube do Porto e Sport Lisboa e Benfica defrontaram-se logo no início desta Final 8.
Os portistas replicaram o último jogo para a Primeira Divisão entre as duas equipas e derrotaram as águias. O triunfo só ficou decidido nos últimos minutos (4-2), com o Benfica a acumular alguns erros e a não conseguir usar o 5×4 em seu proveito.
Já do encontro entre Óquei Clube de Barcelos e Barcelona, saiu o único representante estrangeiro nas meias finais. Os culés só conseguiram inaugurar o marcador, mas os minhotos não se deixaram distanciar e conseguiram chegar ao 2-2 já perto do final. No prolongamento, João Rodrigues e Hélder Nunes acabaram por decidir a favor da equipa mais titulada da Liga dos Campeões (5-3).
A Oliveirense teve bastantes dificuldades para eliminar o campeão italiano, que curiosamente tinha ficado à frente do Porto no grupo B da fase de grupos. O Trissino marcou primeiro e conseguiu chegar ao intervalo a vencer por 2-1.
Mesmo contando com duas exclusões no tempo regulamentar por oposição a nenhuma dos transalpinos, a formação de Oliveira de Azeméis conseguiu dar a volta, mas de reviravolta em reviravolta, a igualdade imperou no final dos 50´.
No prolongamento, Lucas Martinez colocou a formação treinada por Paulo Pereira à frente, algo que seria anulado no minuto seguinte (5-5).
Tendo de se resolver a eliminatórias nos penaltis, a Oliveirense marcou três e só sofreu um, acabando por se apurar para as meias finais.
Noutro duelo de portugueses, o Sporting e o Valongo só se estrearam a marcar, no segundo tempo, muito por culpa dos seus guarda redes. O finalista vencido da edição da época passada da Liga Europeia foi a primeira a marcar, por Rafael Bessa, aos 30´.
Nolito respondeu, mas o bis de Facundo Navarro acabou por atirar os nortenhos para as meias finais. O defesa/médio leonino bisou também sem que nada impedisse a festa do conjunto treinado por Edo Bosch (3-2).
MEIAS FINAIS
Outro duelo que era uma final antecipada. O Porto não se deixou amedrontar pelo Barcelona e nunca esteve em desvantagem no marcador, apesar dos catalães chegarem ao intervalo empatados (1-1).
Na segunda parte, três golos consecutivos dos dragões acabaram por ser suficiente para chegarem à final para suster a reação catalã com Hélder Nunes e Jordi Bargalló (5-4).
No último jogo antes da grande final, a Oliveirense até marcou logo no primeiro minuto por Tomás Pereira, mas Facundo Bridge respondeu pouco depois, com mais uma igualdade ao intervalo, nesta Final 8.
No segundo tempo, houve parada e resposta com o Valongo a colocar-se duas vezes em vantagem e acabar por sofrer a igualdade (4-4).
Pela terceira vez, nesta fase final da Liga dos Campeões, houve tempo extra, com Diogo Abreu a completar o hattrick no encontro e a garantir a presença mais uma vez do Valongo, numa final europeia.
FINAL
O Porto tinha a 12ª final, depois do último título na principal competição europeia, frente ao vencedor da Continental Cup.
As duas equipas mostraram-se ativas na procura do golo. Rafa inaugurou para os portistas, porém os valonguenses arriscaram e lograram a igualdade por Miguel Moura.
A formação treinada por Ricardo Ares aproveitou os ataques rápidos para chegar ao 3-1 até ao intervalo. Na etapa complementar, houve gestão dos azuis e brancos face ao desgaste da equipa treinada por Edo Bosch e foi o Porto que acabou por engordar mais o resultado (5-1). O marcador acabou por ser o mais desnivelado da Final 8, apesar da boa réplica do Valongo.