Frente à equipa que se tem revelado a menos forte do grupo – mas, ainda assim, difícil de bater -, os dragões até começaram a perder, mas não demoraram a tomar conta do jogo. A partida foi, do 0-1 em diante, uma contenda entre os ataques mais pausados e mais pensados do FC Porto e os ataques mais fulgurantes dos de Lérida, ainda que tenham sido os azuis-e-brancos a cravar os ferros nos catalães em transição, no 2-1.
Notaram-se algumas dificuldades da turma portista para furar a boa organização defensiva do CE Lleida, mas a presença de jogadores dentro do bloco espanhol ajudou, como se viu no golo de Edu Lamas, que finalizou dentro da área espanhola, com um toque à avançado. A presença naquela zona do defesa/médio foi importante para criar vantagens que, de outra forma, o FC Porto não conseguiria criar, perante o cerrar de fileiras do adversário.
Numa partida em que nenhuma das equipas ficou sequer perto de atingir as dez faltas, a agressividade foi mínima, apesar da competitividade ter sido máxima. A ausência de faltas em volume elevado espelha precisamente as dinâmicas do encontro, com um FC Porto a circular e a demorar-se nos ataques para finalizar apenas quando havia espaço para criar perigo e um CE Lleida a defender-se bem e a tentar ser letal rapidamente do outro lado.