«O campeonato português é de longe o campeonato mais competitivo do Mundo» – Entrevista BnR com Diogo Neves

    BnR: Depois foste parar ao SL Benfica. Como surgiu essa possibilidade? Aceitaste de imediato a proposta?

    DN: A possibilidade surgiu por parte de outra grande influência no Hóquei, o mister Toni. Na altura, fomos cinco jogadores do Paço de Arcos para o Benfica, e, como qualquer miúdo, temos a ilusão de jogar num grande clube. Aceitámos o convite na altura em que o mesmo apareceu, mas finalizámos primeiro a época no Paço de Arcos – fomos campeões nacionais de infantis no final desse ano – e só depois é que fomos para o Benfica.

    O jovem hoquista passou pela formação do SL Benfica (Na foto, Diogo é o quarto jogador de cima, a contar da esquerda para a direita)
    Fonte: Arquivo pessoal do entrevistado

    BnR: Foi fácil para ti ambientares-te ao facto de representar um clube com uma enorme importância no panorama do desporto nacional e internacional como o Benfica? Lidaste bem com a pressão de “ter de vencer todos os jogos”?

    DN: No momento em que cheguei, ainda era muito jovem e penso que nem liguei muito a isso. Com o decorrer dos anos, a responsabilidade foi crescendo e, aí sim, ficou mais presente no nosso dia-a-dia no clube essa pressão.

    BnR: Tiveste 7 anos no clube da Luz, mas não chegaste a representar a equipa sénior. Sentes que é uma das mágoas da tua ainda curta carreira não ter representado o Benfica ao mais alto nível?

    DN: É um sonho que tenho a certeza que irei realizar. Na última época, como júnior do Benfica, estive presente durante quase toda a época nos treinos da equipa sénior. Cheguei a ser convocado para dois jogos, um contra a UD Oliveirense em casa e outro contra o Sporting CP, mas não tive a oportunidade de jogar. Mas com o tempo, acredito que irei lá chegar e deixará de ser um mero sonho.  

    BnR: A seguir surge a Associação Desportiva de Oeiras. Foi o primeiro clube que mostrou interesse em contar contigo? E porque aceitaste fazer parte deste projeto?

    DN: Na verdade, não foi o primeiro, mas foi o que mais força fez para contar comigo. Aceitei o projeto por termos um grupo, com vários jogadores que são meus amigos, e com os quais acreditei que fosse possível a subida de divisão, algo que acabou mesmo por acontecer.

    BnR: Como tem sido a aventura no Oeiras? Está a superar as tuas expetativas iniciais?

    DN: É um clube com gente muito boa e onde o Hóquei já teve mais expressão em termos nacionais. Acredito que com o tempo e as pessoas certas poderemos voltar a ser um dos grandes clubes em Portugal.

    O A.D. Oeiras é o terceiro clube na carreira de Diogo – é o primeiro jogador de cima, a contar da esquerda para a direita
    Fonte: Arquivo pessoal do entrevistado

    BnR: O A.D. Oeiras vai participar esta época na II.ª Divisão Zona Sul. Quais são os objetivos do clube para este ano? É possível no final do campeonato estarem a celebrar a subida de divisão?

    DN: O grande objetivo é o mesmo da minha primeira época cá, a subida de divisão. Queremos muito estar a celebrar no final do campeonato e tem sido com essa ideia na mente que temos trabalhado desde o início da época, embora tenhamos a consciência que será um desafio exigente, que irá obrigar-nos a estar bem preparados para defrontar qualquer adversário.

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    Guilherme Costa
    Guilherme Costahttp://www.bolanarede.pt
    O Guilherme é licenciado em Gestão. É um amante de qualquer modalidade desportiva, embora seja o futebol que o faz vibrar mais intensamente. Gosta bastante de rir e de fazer rir as pessoas que o rodeiam, daí acompanhar com bastante regularidade tudo o que envolve o humor.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.