BnR: Depois foste parar ao SL Benfica. Como surgiu essa possibilidade? Aceitaste de imediato a proposta?
DN: A possibilidade surgiu por parte de outra grande influência no Hóquei, o mister Toni. Na altura, fomos cinco jogadores do Paço de Arcos para o Benfica, e, como qualquer miúdo, temos a ilusão de jogar num grande clube. Aceitámos o convite na altura em que o mesmo apareceu, mas finalizámos primeiro a época no Paço de Arcos – fomos campeões nacionais de infantis no final desse ano – e só depois é que fomos para o Benfica.
BnR: Foi fácil para ti ambientares-te ao facto de representar um clube com uma enorme importância no panorama do desporto nacional e internacional como o Benfica? Lidaste bem com a pressão de “ter de vencer todos os jogos”?
DN: No momento em que cheguei, ainda era muito jovem e penso que nem liguei muito a isso. Com o decorrer dos anos, a responsabilidade foi crescendo e, aí sim, ficou mais presente no nosso dia-a-dia no clube essa pressão.
BnR: Tiveste 7 anos no clube da Luz, mas não chegaste a representar a equipa sénior. Sentes que é uma das mágoas da tua ainda curta carreira não ter representado o Benfica ao mais alto nível?
DN: É um sonho que tenho a certeza que irei realizar. Na última época, como júnior do Benfica, estive presente durante quase toda a época nos treinos da equipa sénior. Cheguei a ser convocado para dois jogos, um contra a UD Oliveirense em casa e outro contra o Sporting CP, mas não tive a oportunidade de jogar. Mas com o tempo, acredito que irei lá chegar e deixará de ser um mero sonho.
BnR: A seguir surge a Associação Desportiva de Oeiras. Foi o primeiro clube que mostrou interesse em contar contigo? E porque aceitaste fazer parte deste projeto?
DN: Na verdade, não foi o primeiro, mas foi o que mais força fez para contar comigo. Aceitei o projeto por termos um grupo, com vários jogadores que são meus amigos, e com os quais acreditei que fosse possível a subida de divisão, algo que acabou mesmo por acontecer.
BnR: Como tem sido a aventura no Oeiras? Está a superar as tuas expetativas iniciais?
DN: É um clube com gente muito boa e onde o Hóquei já teve mais expressão em termos nacionais. Acredito que com o tempo e as pessoas certas poderemos voltar a ser um dos grandes clubes em Portugal.
BnR: O A.D. Oeiras vai participar esta época na II.ª Divisão Zona Sul. Quais são os objetivos do clube para este ano? É possível no final do campeonato estarem a celebrar a subida de divisão?
DN: O grande objetivo é o mesmo da minha primeira época cá, a subida de divisão. Queremos muito estar a celebrar no final do campeonato e tem sido com essa ideia na mente que temos trabalhado desde o início da época, embora tenhamos a consciência que será um desafio exigente, que irá obrigar-nos a estar bem preparados para defrontar qualquer adversário.