Percurso Académico
BnR: Sei que estás a tirar a licenciatura em Gestão do Desporto na Universidade Europeia de Lisboa. A ligação ao Hóquei em Patins acabou por ter influência na tua escolha académica?
DN: Foi uma grande influência, sem dúvida, pois o gosto pelo Desporto e por este mundo surgiu durante os anos em que pratiquei a modalidade, daí que tive vontade em enveredar por este curso universitário.
BnR: Tendo a perfeita noção de que uma Licenciatura exige muito tempo de estudo, como conseguiste conciliar o Hóquei com as aulas, trabalhos e exames?
DN: Têm sido tempos de muita atividade e alguma correria, mas como é para algo que gosto e para o qual tenho trabalhado muito, sempre o fiz com muito gosto. São dois objetivos que tenho para a minha vida e, apesar de nem sempre serem compatíveis, tenho feito o melhor para que sejam, e isso acaba por incluir momentos em que estou muitas das vezes com pressa ou mesmo sem muito tempo.
BnR: Uma vez que estás no segundo ano da Licenciatura, acreditas que o Ensino Superior e a sua carga horária permite uma boa permutação entre Desporto e Faculdade, ou pensas que o nosso país deveria ser mais benevolente com atletas de alto rendimento, de forma a que os mesmos possam ter maior vontade em conciliar a carreira desportiva com a vida universitária?
DN: Estamos a evoluir muito nos últimos tempos, pois houve mudanças nas leis e surgiram umas novas que ajudam bastante os atletas de alto rendimento em Portugal. Mas, ainda assim, sinto que faltam ajudas para aqueles que não chegaram ao patamar de alto rendimento, embora tenham o desejo de lá chegar. São inúmeras as histórias de amigos e conhecidos meus que tinham potencial para chegar longe na modalidade, mas que deixaram-na devido ao facto de não conseguirem conciliar tudo. É algo que gostava de ver mudado, e acredito que irá acontecer.