Cinquenta minutos. Isto é o que falta para Portugal fazer história em Montreux, conquistando o torneio por cinco vezes consecutivas, feito apenas conseguido pela Espanha entre 1999 e 2007. Mas se a seleção portuguesa está nesta situação é porque hoje derrotou a seleção francesa por claros 8-2.
Portugal entrou no jogo a tentar controlar logo desde o início, sendo que a França optava por ser mais objetiva quando em passe de bola.
Nos primeiros minutos, a seleção gaulesa ia sendo a mais perigosa, mas Pedro Henriques, ele que foi titular pela primeira vez no torneio, fez jus á sua qualidade e manteve o 0-0 no marcador.
O tempo passava e tudo continuava na mesma, o conjunto português apresentava um hóquei em patins mais pensado e assim procurava o caminho para a baliza adversária, mas a defesa francesa cerrava fileiras e dificultava a vida a Portugal. No entanto, depois de uma jogada onde França esteve muito perto de marcar, Henriques Magalhães fez o 1-0 para os campeões europeus num lance de contra-ataque.
Após o golo, o encontro continuou algo equilibrado, com um ligeiro ascendente para as cores nacionais, visto que, a seleção portuguesa começou a chegar por mais ocasiões e com cada vez mais facilidade á baliza defendida por Loïc Chibois. Além disso, neste momento da partida, foi a vez do conjunto francês ter bastantes dificuldades para chegar até á baliza lusitana.
Quando faltavam cerca de sete minutos para o intervalo, Rafa sofreu uma falta de Bruno Di Benedetto no interior da área gaulesa. Na respetiva grande penalidade, Gonçalo Alves não desperdiçou e apontou o 2-0. Pouco depois, a França ficou a milímetros de reduzir a desvantagem, mas Pedro Henriques conservou os dois golos de diferença.
Até ao intervalo, Portugal geriu o jogo sem qualquer tipo de dificuldade, tendo atacado apenas pela certa.
A segunda parte começou da melhor maneira para a seleção orientada por Luís Sénica, pois, através de uma jogada de contra-ataque de dois para dois, Hélder Nunes serviu Gonçalo Alves que passou por entre dois jogadores franceses e ainda tirou da frente o guarda-redes adversário para fazer o 3-0 no marcador.
Se a França já estava em dificuldades para reentrar na discussão da partida, o bis de Gonçalo Alves e a dificuldade em criar sustos a Nelson Filipe, que entrara para o lugar de Pedro Henriques, pareciam definir na prática o destino desta meia-final. Contudo, depois de desviar uma seticada de meia distância, Carlo Di Benedetto reduziu o score para 3-1.