Reus Deportiu 3-5 SL Benfica: Encarnados sagram-se campeões mundiais

    Finalizado o primeiro tempo, o Reus vencia por 1-0. Resultado injusto por tudo aquilo que os encarnados haviam feito durante os vinte e cinco minutos iniciais, mas ao mesmo tempo justo, pois, em dois lances de bola parada, os espanhóis aproveitaram o seu e as águias não.

    Valter Neves não consegue levar a melhor perante Càndid Ballart~ Fonte: Marzia Cattini
    Valter Neves não consegue levar a melhor perante Càndid Ballart~
    Fonte: Marzia Cattini

    Jogado pouco mais de um minuto na segunda metade, o Benfica esteve perto do empate, mas nem Miguel Rocha ou Adroher conseguiram bater Càndid Ballart.

    As águias entraram determinadas a fazer o empate e após vários lances de quase golo, onde a bola chegou mesmo a entrar na baliza espanhola, o Reus esteve perto do segundo, mas no seguimento, o Benfica beneficiou de uma grande penalidade que Jordi Adroher aproveitou para restabelecer a igualdade e a justiça no marcador. Logo a seguir, o Benfica esteve perto de passar para a frente, mas Càndid Ballart impediu, primeiro, o bis de Adroher e na recarga, o golo de Vieirinha.

    No seguimento de um lance onde Nicolia ficou perto do 2-1, o Benfica é sancionado com uma grande penalidade. Frente a frente os dois artistas da primeira parte, Casanovas voltou a levar a melhor perante o antigo colega de equipa. Praticamente de seguida, surge a 10ª falta encarnada. Raul Marin, o capitão da formação espanhola, não conseguiu ultrapassar Pedro Henriques. Não aumentou o Reus, empatou o Benfica. Lance individual de Nicolia e Adroher, com um desvio em cima da baliza, fez o 2-2.

    Num lance de contra-ataque, o Benfica ficou perto do 3-2, mas Càndid Ballart impediu a reviravolta. Minutos depois, lance individual de Adroher e o espanhol com uma stickada rasteira em zona frontal, colocou os encarnados na frente. De seguida, o 4-2 esteve bem próximo, mas nem Nicolia ou Adroher, em dois para zero, conseguiram marcar. Num lance químico do 2-2, mas agora a favor do Reus, Marin restabeleceu o empate.

    Os golos vieram animar e abrir o jogo, mas com nenhuma das equipas a conseguir adiantar-se.

    À entrada para os derradeiros dez minutos, o Benfica procurava voltar a colocar-se na frente, mas vários passes estavam a sair mal e a complicar o jogo das águias. Algo curioso era o facto do Reus já se encontrar com nove falta há bastante tempo.

    O final estava cada vez mais próximo e nenhuma das equipas procurava arriscar sem que fosse seguro, mas mesmo assim, ainda era o Benfica quem procurava o golo e a dois minutos do fim, Valter Neves com uma stickada à meia volta fez o 4-3. No lance seguinte, as águias estiveram a milímetros do 5-3. Valeu Càndid Ballart. Em cima da marca de um minuto para se jogar, surgiu, finalmente, a 10ª falta do Reus. Adroher não falhou e apontou o 5-3.

    Vitória mais do que justa do Benfica, que foi a equipa que esteve melhor no durantes os cinquenta minutos de jogo e mesmo sem conseguir marcar nenhum golo durante a primeira parte, nunca desistiu e acabou por merecer a sorte que teve no final.

    Desta maneira, o Benfica conquistou a sua segunda Taça Intercontinental, depois da conquista em 2013 perante os brasileiros do Sport Recife por 10-3 em Torres Novas. De modo geral, esta é a terceira vez que uma equipa portuguesa vence está competição: OC Barcelos-1992 e SL Benfica-2013 e 2017.

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    Diogo Nunes
    Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.