A fase preliminar de andebol decorreu sem grandes surpresas, no que toca aos apurados. Divididas em dois grupos de seis seleções, as quatro melhores formações nacionais apuravam-se para os quartos de final.
Nota negativa para a menor dispersão intercontinental dos participantes no andebol masculino. De cinco seleções fora da Europa nos Jogos Olímpicos de Tóquio passaram só a três.
O Bola na Rede faz uma sumula do que se passou na fase preliminar.
Masculino
No grupo A, existiu bastante equilíbrio. A Alemanha comprovou a sua superioridade no conjunto de seleções, mas ainda se deixou surpreender pela Croácia que acabou por ficar pelo caminho.
Eslovénia, Espanha e Suécia acabaram ambos com três vitórias e duas derrotas, assegurando também lugar nos quartos do final. A Eslovénia conseguiu cumprir perante os adversários menos favoritos, Japão, Croácia e Suécia.
A Espanha caiu perante a Alemanha e Suécia e revelou algumas dificuldades defensivas perante a Croácia. Mesmo frente ao Japão que terminou a participação nos Jogos Olímpicos só com derrotas, os espanhóis só conseguiram três golos à maior.
A Suécia já um outsider teve uma explosão ofensiva perante os nipónicos, mas acabou por revelar muitas dificuldades ofensivas contra outros adversários, mas foi o suficiente para assegurar também um lugar nos quartos.
Já no grupo B, a França, atual campeã em título, teve uma fase de grupos periclitante. As derrotas frente a Noruega, e uma das mais fortes candidatas ao título, a Dinamarca prevêem as dificuldades para a fase a eliminar. Pelo meio, um surpreendente empate frente ao Egipto que acabou à frente dos Les Bleus na fase de grupos aumenta ainda mais as interrogações sobre uma revalidação do título olímpico.
À frente dos gauleses, ficaram os três adversários que não perderam no confronto direto.
A Dinamarca mostrou um poderio ofensivo impressionante, só não fez mais de 30 golos perante a Hungria. Trata-se do mais forte candidato a vencer os Jogos Olímpicos.
Feminino
No grupo A, domínio total nórdico. Mais uma vez, é a demonstração que a escola nórdica feminina de andebol tem um poderio importante na modalidade.
Dinamarca, Suécia e Noruega garantiram a qualificação só com uma derrota.
A última vaga foi garantida pela Alemanha em igualdade pontual com Coreia do Sul e Eslovénia. Os germânicos garantiram a única vitória frente aos eslovenos chegando aos 18 golos de diferença e garantindo a vaga pelo confronto direto.
Já no grupo B, a França mostrou pelo qual é a candidata mais forte a revalidar o título. Pleno de cinco vitórias sem qualquer contestação. Os Países Baixos mostraram também que têm argumentos para chegar ao longe, só caindo perante a campeã olímpica.
Já Hungria e Brasil, o único representante fora da Europa, conseguiram garantir as últimas vagas, mas mostraram as fragilidades já esperadas e prevê-se que fiquem pelos quartos de final.