CINCINNATI BENGALS
They connected for 20 TDs during @LSUfootball‘s championship season.
Can’t wait for @JoeyB x @Real10jayy__ with the @Bengals.🔥 pic.twitter.com/j4H6WMJ0Nw
— NFL (@NFL) June 9, 2021
O ambiente em Cincinnati no início da época anterior era de grande esperança e expectativa uma vez que a equipa escolheu o quarterback Joe Burrow com a pick número 1 do Draft de 2020, iniciando-se assim uma nova era no franchise. Os Bengals terminaram o ano com um saldo de 4-11-1, com prestações bastante irregulares.
Joe Burrow embora tenha tido algumas falhas, como o seu jogo de passe longo, confirmou várias das qualidades que lhe eram atribuídas, demonstrando ser um líder carismático capaz de mudar o rumo e aura da sua equipa. O momento decisivo foi a lesão gravíssima de Burrow, na semana 11 frente a Washington, que o deixou de fora o resto do ano.
Por um lado, a equipa teve jogos bastante positivos, nomeadamente o ataque, que foi sem dúvida a unidade com mais motivos para sorrir na época transata. Sobressaíram as performances do running back Joe Mixon, mas principalmente da dupla de wide receivers composta por Tee Higgins e Tyler Boyd.
Por outro lado, as prestações da offensive line foram bastante negativas e altamente prejudiciais para o ano da equipa, falhando imenso na proteção do seu quarterback. Burrow foi um dos quarterbacks que mais sacks e tackles sofreu, podendo ter colocado em causa o futuro da sua carreira, principalmente com a lesão que sofreu no joelho.
DECISÃO: MANTER STOCK
Este novo ano começa envolto em inúmeras incertezas, com maior relevância para o estado de saúde de Joe Burrow. O treinador Zac Taylor estará também debaixo de grande pressão após duas épocas abaixo do desejado, podendo a sua continuidade estar dependente de uma boa campanha.
No entanto, vejo qualidades suficientes para prever que não haja uma regressão face à época anterior. A decisão de maior destaque aconteceu no Draft, no qual os Bengals escolheram o wide receiver Ja’Marr Chase, com a quarta pick, ao invés de Penei Sewell, offensive tackle.
Esta decisão causou alguma polémica, pois a maioria dos especialistas considerava essencial o reforço da offensive line, após a fraquíssima prestação do ano anterior. Cincinnati preferiu reforçar-se com os offensive tackles Rilley Reiff, veterano ex-Vikings, e Jackson Carman, escolhido na segunda ronda do Draft.
Apesar de considerar que foi uma decisão bastante arriscada, percebo a lógica por trás da mesma. Chase jogou com Burrow na universidade tendo ambos uma química incrível, alcançando resultados históricos, sendo que o wide receiver é considerado um talento geracional, que poderá ser decisivo para a melhoria do jogo de Burrow. Ao reunir esta parceria na NFL, os Bengals poderão ter um dos melhores trios de wide receivers da liga.
A defesa também sofreu várias mudanças, com as saídas do defensive end Carl Lawson e do cornerback William Jackson. Para as suas posições chegaram, respetivamente, Trey Hendrickson, ex-Saints, e Mike Hilton, ex-Steelers. A figura principal a seguir nesta unidade, será o safety Jessie Bates, tal como nos últimos anos.