NFL Draft 2020: A análise da segunda noite

    O Draft da NFL é um evento verdadeiramente único, e uma das características que lhe dá essa singularidade é o facto de se estender ao longo de três dias.

    Se na primeira noite apenas são escolhidos 32 jogadores – equivalentes à primeira ronda –, no segundo dia são realizadas a segunda e terceira rondas, nas quais são selecionados mais 74 atletas. Por fim, no terceiro e último dia, que neste caso vai ser hoje, dia 25 de Abril, falamos de uma verdadeira maratona que dura sete horas e engloba a quarta, quinta, sexta e sétima rondas, concluindo assim o Draft.

    Neste segundo dia, tivemos direito a mais surpresas. Com bastantes jogadores de qualidade ainda “na mesa”, os Cincinnati Bengals – que também tiveram a escolha número um da primeira ronda – decidiram oferecer uma prenda ao seu novo quarterback Joe Burrow: selecionaram Tee Higgins com a 33.ª escolha. D’Andre Swift, running back que vários analistas previam que pudesse sair na primeira ronda, acabou por rumar aos Detroit Lions, enquanto que os Chicago Bears usaram a sua 43.ª escolha em Cole Kmet, o primeiro tight end a ser selecionado no Draft deste ano.

    Esta foi uma noite mais emocionante no que toca a trocas. Tanto na segunda como na terceira ronda, foram várias as movimentações de equipas que se queriam posicionar de forma a conseguirem os seus jogadores prediletos. No entanto, a grande surpresa da noite não foi proveniente de nenhuma troca, mas sim de uma escolha que vai dar bastante que falar por parte dos Philadelphia Eagles. A razão é muito simples.

    Em 2016, os Eagles utilizaram a segunda escolha do Draft para selecionar Carson Wentz, quarterback proveniente de North Dakota State University. Wentz era visto como o franchise quarterback, mas uma série de lesões têm colocado a sua carreira em risco. Contudo, todos esperavam que esta fosse a sua época, e, num ano com tanta qualidade na posição de wide receiver, essa parecia ser a escolha mais lógica. Os Eagles decidiram surpreender tudo e todos e escolheram Jalen Hurts, quarterback de Oklahoma que é visto como um atleta muito promissor, mas com algumas falhas que têm de ser trabalhadas. Com algumas lacunas nas posições de receiver, corner ou safety, esta foi uma decisão questionável, para dizer o mínimo.

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    Leonardo Costa Bordonhos
    Leonardo Costa Bordonhoshttp://www.bolanarede.pt
    É jornalista desportivo e o andebol e o futebol foram o seu primeiro amor. Com o passar do tempo apaixonou-se também pelo basquetebol e futebol americano, e neste momento já não consegue escolher apenas um                                                                                                                                                 O Leonardo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.