Revista do Ano 2015: Modalidades

    Andebol:

    O FC Porto continua a dominar a seu belo prazer a competição em Portugal. São sete títulos consecutivos e a caminho do oitavo, não tendo ainda perdido para o campeonato na temporada de 2015/2016. Na Europa os Dragões também fizeram boa figura e estiveram quase a conseguir passar a fase de grupos da Liga dos Campeões. Estão fortes e no futuro próximo não será fácil o panorama mudar em Portugal. Totalmente arrasadores.

    Por outro lado vemos um Sporting que não consegue dar o passo que falta para atingir o nível do Porto, um Benfica muito gastador mas pouco eficaz – mesmo que melhor que nos últimos anos – e um ABC que luta com o que tem mas que não dá para atingir o topo. Destaque ainda assim para o facto dos bracarenses terem conseguido vencer a Taça de Portugal. (Rodrigo Fernandes)

    Atletismo:

    Após uma luta contra as lesões, 2015 foi o ano em que Nélson Évora provou que a sua carreira está longe de ter entrado em declínio. Em Março, o atleta do Benfica sagrou-se campeão europeu de triplo salto em pista coberta, na República Checa (a sua primeira medalha em Europeus) e, em Agosto, alcançou o bronze nos Mundiais de Pequim. A somar ao título nacional conquistado ao serviço do Benfica, é impossível destacar outro atleta que não seja Nélson Évora, que provou que ainda pode discutir as medalhas nos próximos Jogos Olímpicos. A nível nacional, o Benfica revalidou o título em masculinos ao ar livre e o Sporting fez o mesmo em femininos. (João V. Sousa)

    Basquetebol Nacional:

    O ano 2015 fica claramente marcado pela positiva no basquetebol pelo brilhante resultado conquistado em Matosinhos pela seleção nacional Sub 16 : Vice Campeãs da Europa, o que lhes garantiu o apuramento para o Campeonato do Mundo de Sub 17 a realizar em 2016 na Espanha. Se lhe juntarmos o 6.º lugar das Sub 20 e mesmo o 15º das Sub 18, fácil é concluir que a evolução neste sector tem sido uma constante e que, para surpresa de muitos, jogamos agora de igual para igual contra todos. O Ranking da FIBA das seleções jovens femininas não engana : ocupamos o 12 lugar na Europa e somos o 23 a nível Mundial. No entanto, perderam e ficaram pelo caminho. Em contraste evidente o sector Masculino seleções jovens não consta do ranking FIBA e não consegue sair da mediocridade da Divisão B.

    No campeonato da LPB, prova masculina, domina o SL Benfica : ganhou todos os 12 jogos que efectuou e parece novamente imparável: Venceu também a Taça António Pratas e a Super Taça. No campeonato da Liga Feminina em particular destaque está o GDESSA do Barreiro que ainda não perdeu (11 jogos). Comanda uma prova competitiva onde CAB Madeira e União Sportiva (ganhou a taça Vítor Hugo e Super Taça) têm uma palavra a dizer. A nível individual Nuno Marcal (Maia Basket) e Aleighsa Welch do CAB Madeira são os MVPs das respectivas Ligas. Na Europa o destaque vai para o Clube União Sportiva, que na EuroCup apurou-se para a fase seguinte da prova. Nos masculinos o SL Benfica e o FC Porto ficaram-se pela fase de grupos. (Mário Silva)

    Ciclismo:

    Alejandro Valverde foi uma das grandes figuras do ano do Ciclismo Fonte: Facebook Oficial de Alejandro Valverde
    Alejandro Valverde foi uma das grandes figuras do ano do Ciclismo
    Fonte: Facebook Oficial de Alejandro Valverde

    Estive em dúvida entre dois nomes, Chris Froome e Alejandro Valverde. Mas, apesar de Froome ser o meu ciclista preferido, terei de ser justo e atribuir a “vitória” ao espanhol da Movistar. Venceu duas das clássicas mais importantes do ano (Liége-Bastogne-Liége e Fléche Wallone), foi campeão nacional de estrada, fez o seu primeiro pódio no Tour – quando nada o fazia prever – e ainda conseguiu arrebatar a camisola dos pontos na Vuelta (ganha por um sensacional Fábio Aru), acumulando estes excelentes resultados a uma época extremamente regular e feita ao mais alto nível. Foi, igualmente, considerado o ciclista do ano pela UCI.

    Chris Froome, pela vitória no Tour (essencialmente, por isto, porque quem vence a prova mais importante de ciclismo – e no caso de Froome, pela segunda vez na carreira – merece realmente ser, pelo menos, destacado) e por mais alguns bons resultados ao longo do ano, como a vitória no Critérium du Dauphiné, também merece figurar aqui como destaque. Por fim, se quiser completar uma espécie de pódio, terei de juntar na mesma posição dois homens bem rápidos…

    Kristoff e Sagan, dois dos melhores ciclistas da atualidade, tiveram mesmo um ano muito bom. O primeiro foi um dos grandes protagonistas desta temporada e conquistou, a título pessoal, 20 das 40 vitórias da equipa da Katusha (que tem o português José Azevedo como diretor desportivo), entre elas, está a vitória na Volta à Flandres, tornando-se no primeiro norueguês da história a vencer a clássica belga. Não fosse um Tour abaixo do normal e talvez tivesse sido considerado o ciclista do ano. Peter Sagan, o “ex-eterno segundo”, finalmente chegou ao tão ambicionado título de campeão do mundo. Aliado a isso, ainda conseguiu outros grandes resultados, como vencer a camisola dos pontos no Tour pela quarta vez consecutiva ou vencer camisolas verdes de provas importantes como o Tirreno-Adriático ou a Volta à Suíça (sendo, igualmente, campeão nacional de contrarrelógio e de estrada).

    Por fim, uma nota para alguns dos portugueses “lá fora”. Sérgio Paulinho continuou a ser o fiel “gregário” de Alberto Contador (que “provou” que é extremamente difícil lutar para vencer o Giro e o Tour no mesmo ano) e foi uma ajuda preciosa para a vitória do espanhol no Giro d’Itália. André Cardoso voltou a pautar as suas exibições na estrada com muita regularidade e imenso trabalho. O mesmo ou parecido poder-se-á dizer de José Mendes e Tiago Machado. José Gonçalves teve uma época de afirmação e foi um dos maiores destaques, quer da Volta a Portugal, quer, surpreendentemente, da Volta a Espanha (um dos ciclistas mais combativos da principal corrida de “nuestros hermanos”) – um pouco mais discreto, mas também com um papel importante nalgumas corridas, esteve o seu companheiro de equipa Ricardo Vilela. Nélson Oliveira, campeão nacional de contrarrelógio, mostrou que não é só um ciclista talhado para os contrarrelógios, mas que também consegue vencer etapas “normais” numa prova como a Vuelta e a sua boa época encaminhou-o diretamente para uma das melhores equipas do pelotão internacional, a Movistar. Por fim, Rui Costa, campeão nacional de estrada, esteve muito bem nas clássicas, não foi tentar revalidar o título à Volta à Suiça para se preparar de maneira diferente para o Tour, mas mais uma queda infeliz tirou-lhe as hipóteses de conseguir um bom resultado na prova francesa. Terminou o ano no pódio do Grand Prix Cycliste de Montréal e fez um excelente top’10 na prova de estrada do campeonato do mundo. (Nuno Raimundo)

    Desportos de Combate:

    Este ano foi, sem dúvida, histórico para a UFC. Desde os tempos de Brock Lesnar que não tinha tantos holofotes virados para si, graças a megaestrelas como Ronda Rousey e Conor McGregor. O irlandês é, sem dúvida, o Lutador do Ano: implacável dentro e fora do octógono, Mystic Mac tornou-se a personificação da expressão “Talk the talk, walk the walk”. Começou o ano a derrotar Dennis Siver, terminou-o a deixar José Aldo K.O, no UFC 194. Pelo meio derrotou Chad Mendes, no UFC 189, o qual foi, na minha opinião, o Evento do Ano. Após a lesão de Aldo, duas semanas antes do evento, a UFC decidiu arriscar e colocar Mendes no caminho de McGregor. O “hype train” poderia, assim, descarrilar diante do wrestler americano, mas Conor mostrou-se superior e acabou por silenciar as bocas daqueles que dele duvidavam. No entanto, este combate não foi o mais memorável desse evento. Robbie Lawler e Rory MacDonald deixaram o mundo em êxtase com a guerra que protagonizaram dentro do octógono. Este é o Combate do Ano, cuja descrição nunca será digna do combate em si. É algo para ser visto e revisto, vezes e vezes sem conta.

    Jon Jones e Anderson Silva são ambos a Desilusão do Ano. Jones pelo escândalo da cocaína e do acidente rodoviário do qual fugiu, Silva pelo escândalo dos esteroides, estas lendas vivas do desporto deixaram o mundo do MMA de pernas para o ar e serviram como um exemplo de que qualquer lutador, por mais imbatível que seja dentro do octógono, é tão humano e propício a erros como qualquer um de nós.

    Para terminar esta revista do ano, eis as melhores finalizações deste ano na UFC: a variação de chave de braço de Ronda Rousey, contra Cat Zingano, é uma obra de arte e vale-lhe a distinção de Submissão do Ano. A complexidade com que Ronda consegue a posição para apanhar o braço é imensa. Para além disso, a forma como fecha a submissão é pouco ortodoxa e, por isso, qualquer coisa de espetacular. Ronda, no entanto, também esteve no outro polo no que toca a finalizações. Holly Holm destronou a rainha com uma precisão clínica, deixando-a frustrada à medida que acertava cada jab e que se esquivava das investidas de Ronda. Após um soco de Holm, “Rowdy”desequilibra-se e cai. Quando se levanta, visivelmente desnorteada, Holm capitalizou com um fantástico pontapé à cabeça que deixou Rousey K.O, sem aura de invencibilidade e sem título. Foi aquilo a que se pode chamar um “beautiful disaster” e é, indiscutivelmente, o K.O do Ano. (Gonçalo Caseiro)

    Desportos Motorizados – Moto GP:

    Ao longo de 2015, ouviu-se “A Portuguesa” por cinco vezes, na categoria de Moto3 do Mundial de Motociclismo pelas rodas de Miguel Oliveira, que na última parte da temporada conseguiu lutar pelo título mundial de moto3 e fez sonhar os adeptos portugueses das duas rodas. A afirmação de Portugal no motociclismo começa agora, e por isso, é um dos pontos a recordar deste ano de 2015. Mas a temporada de 2015 ficou também marcada por uma luta que em nada dignificou o motociclismo, numa acesa troca de acusações entre pilotos, e onde Valentino Rossi foi o maior protagonista. Se tinha alguma razão quanto ao plano de Marquez, acabou por perdê-la quando atirou o espanhol ao chão e quando decidiu não comparecer na gala de entrega dos prémios FIM. 2015 Foi cheio de emoções e polémicas. (Carolina Neto)

    Desportos Motorizados – Fórmula 1:

    Lewis Hamilton e a Mercedes bateram toda a concorrência Fonte: Mercedes AMG Petronas
    Lewis Hamilton e a Mercedes bateram toda a concorrência
    Fonte: Mercedes AMG Petronas

    Em 2015, ninguém foi melhor que a Mercedes. A equipa das flechas de prata soube garantir o Campeonato do Mundo a Lewis Hamilton e a sua vice-conquista por parte de Nico Rosberg. O ímpeto de Rosberg na recta final da temporada prova, indubitavelmente, que a Mercedes é a scuderia com a melhor estratégia a longo prazo. A manter os dois pilotos e com poucas alterações nas equipas concorrentes, é de prever um 2016 sorridente para a Mercedes.Pelo lado negativo fica, surpreendentemente, a própria Fórmula 1. Num ano com múltiplos mal-entendidos e conflitos quase irreparáveis, o projecto de Bernie Ecclestone acabou por ser o grande culpado. Numa modalidade crescentemente dominada pelo dinheiro e os interesses, os veículos e a satisfação dos entusiastas estão mesmo a deixar de ser o mais importante. Algo corre mal quando o próprio Ecclestone diz que “a Fórmula 1 é uma m…”. (Mariana Fernandes)

    Desportos Motorizados – Outros

    Nasser Al-Attyah tem de ser um dos nomes em destaque no ano de 2015! Vencedor do Dakar em Carros e do WRC2 o piloto do Qatar teve um ano de 2015 em cheio a que ainda se pode juntar o título do Médio Oriente também em ralis. Um desportista nato o membro da família real do seu país não vai tentar chegar ao tri no WRC2 em 2016 para preparar a sua participação no Rio 16. Al-Attyah vai para os seus sextos Jogos Olímpicos seguidos e vai tentar melhorar o bronze conseguido em Londres em Skeet, uma vertente do Tiro.

    Queria ainda destacar João Barbosa. O piloto do Porto foi campeão dos Estados Unidos, venceu a Taça de Endurance, as 12h de Sebring e ficou em segundo nas 24h de Daytona. Mais um grande desportista luso ignorado por nós. (Rodrigo Fernandes)

    Futebol de Praia:

    Melhor era (quase) impossível. 2015 foi um ano de glória para o futebol de praia português. A conquista do título europeu e do campeonato do Mundo foram as cerejas no topo do bolo.

    O destaque vai para o Mundial realizado em Espinho. Durante 10 dias, a Praia da Baía foi palco de um evento perfeito para as cores nacionais. Milhares de adeptos viram a seleção portuguesa fazer um percurso praticamente incólume. Depois da ausência no Mundial 2013, Portugal chegava a esta competição com o dever de chegar longe.  Rússia e Brasil eram os teóricos candidatos a vencer a prova, mas Alan, Madjer, Belchior e companhia prometiam um regresso aos títulos.

    Ainda assim, na fase de grupos, Portugal passou por um susto quando perdeu com Senegal, mas, a partir desse momento, mais ninguém conseguiu suster a seleção. Nos quartos e nas meias finais, duas exibições de luxo perante Suíça e Rússia puseram Portugal no jogo decisivo. Do outro lado, estava uma surpreendente seleção do Taiti que foi primeira no grupo da Rússia e que, nas meias finais, havia eliminado a Itália.

    Perante 3500 adeptos, Portugal não se deixou surpreender e acabou por vencer os asiáticos por 4-2. A Praia da Baía encheu-se de alegria com a merecida festa lusitana. Isto numa prova que ficou na história dentro e fora do areal. Na Gala das Estrelas, realizada no final deste ano, em Baku, o Mundial realizado em Espinho foi considerado o melhor evento desportivo de 2015.

    Portugal fez história ao vencer o campeonato do mundo Fonte: FIFA Beach Soccer World Cup
    Portugal fez história ao vencer o campeonato do mundo
    Fonte: FIFA Beach Soccer World Cup

    A conquista do Mundial não foi, todavia, o único momento dourado do futebol de praia nacional em 2015. Depois de conquistado o campeonato do Mundo, Portugal juntou ao seu palmarés a Liga Europeia. Na Estónia, a vitória por 6-5, na fase de grupos, frente aos russos, foi determinante para levar Portugal à final. Do outro lado, a surpreendente Ucrânia, que havia deixado para trás Itália e Espanha. Numa final memorável, José Maria, no último segundo do terceiro período, deu a vitória por 5-4 a Portugal. O golo no último momento foi o coroar de um título que a seleção das quinas fez por merecer.

    A nível de seleções, destaque ainda para outras duas competições em que Portugal esteve presente. Junho trouxe os primeiros Jogos Europeus, nos quais a seleção nacional se ficou pelo terceiro lugar. A (injusta) derrota por 1-2 frente à Rússia na meia final impediu muito provavelmente que Portugal fizesse o triplete no ano que agora finda. Os Russos, liderados por Likachev, acabaram por vencer a prova, derrotando na final a Itália, por 3-2.

    A nível nacional, o Sp. Braga esteve em destaque. Os bracarenses, que na fase regular ficaram atrás do Sporting, derrotaram os leões na final da competição (4-3) e sagraram-se tri-campeões. Bê Martins esteve em destaque, ao marcar o quarto golo do Braga no último segundo do prolongamento. O Braga soma o terceiro triunfo consecutivo no Nacional de Futebol de Praia, enquanto o Sporting continua com um jejum que dura desde 2010.

    Em suma, é caso para dizer que foi um ano em cheio para o futebol de praia nacional. Os títulos europeu e mundial serviram para colocar Portugal no topo da modalidade e, sobretudo, para cativar mais espetadores para um desporto apaixonante e emocionante! (Pedro Maia)

    Futsal:

    No que diz respeito ao Futsal em 2015, há que destacar pela positiva a boa fase inicial de apuramento para o mundial 2016, em que a nossa equipa se desembaraçou com aparente facilidade da Polónia, Roménia e Noruega, garantindo o pleno e o consequente apuramento para o play-off na condição de cabeça-de-série, sendo acompanhado pela formação polaca. Por isso, destaco aqui a simplicidade e a qualidade de jogo da nossa seleção e não somente o apuramento, que já era mais ou menos esperado.A nível nacional, o SL Benfica voltou a recuperar a hegemonia, ganhando a Taça de Portugal, a Liga e por fim a Supertaça. Podemos por isso afirmar que 2015 foi um ano em cheio para as águias.

    Pela negativa, opto por destacar a presença da seleção feminina no mundial da Guatemala. Parecia, após a passagem às meias-finais(incluindo um empate consentido perto do fim ante a grande potência da modalidade e vencedora de todas as edições até hoje realizadas, o Brasil), ter tudo para ser uma prestação histórica, mas as derrotas claras perante a Rússia (7-2) e Espanha (9-1) significaram a pior prestação de sempre igualada em termos de torneios mundiais femininos e a presença no pódio falhada. (Eduardo Nunes)

    Hóquei em Patins:

    O Benfica é o atual campeão nacional e parece caminhar para um novo título. Com uma equipa que se não é a melhor do Mundo está muito perto os encarnados vão dando cartas em Portugal e na Europa. Apesar disto um surpreendente Sporting conseguiu vencer o Benfica na Supertaça e deu luta ao Barcelona na Supertaça Europeia depois de ter ganho a CERS. O Porto depois de um longo domínio tem estado mais afastado dos títulos, mas descansem os portistas esta equipa num futuro não muito longínquo vai dar muitas alegrias. Destacar ainda a grande competitividade do campeonato português com várias equipas com muita qualidade.

    Em femininos o Benfica também domina como quer a modalidade em Portugal e consegue também juntar o título de campeão europeu, título que para já está a defender com sucesso. Apesar disto a Académica de Coimbra pode conseguir surpreender as encarnadas.

    A nível de seleções Portugal ficou em terceiro no Mundial disputado em França sendo afastado mais uma vez nas meias finais pela Argentina que se sagraria campeã mundial. No Europeu feminino a seleção portuguesa ficou em segundo depois de uma derrota por 2-1 frente às espanholas. Em sub20 Portugal revalidou o seu título de Campeão do Mundo ao ir a Espanha derrotar a equipa da casa na final. O futuro parece que vai voltar a ser português. (Rodrigo Fernandes)

    NBA:

    Stephen Curry e os Golden State Warriors brilharam em 2015 Fonte: Golden State Warriors
    Stephen Curry e os Golden State Warriors brilharam em 2015
    Fonte: Golden State Warriors

    Pela positiva, claramente os Golden State Warriors. Ganharam o título a época passada com relativa facilidade, liderados pelo excelente Steph Curry, e quando toda a gente pensava que a carreira positiva da equipa tinha sido um acaso eles tiveram um inicio de temporada arrasador, demonstrando que são a melhor equipa da NBA, virtualmente imparáveis (Spurs talvez?). Já pela negativa, há os Philadelphia 76ers, que insistem em não competir e em desperdiçar épocas atrás de épocas. Já chega de tanking, pelo bem do jogo e da liga as regras do draft precisam de ser mudadas para desencorajar este tipo de comportamentos deploráveis, em que quem continua a querer não competir é premiado com uma pick alta. (João Folgado)

    NFL:

    No positivo, destaque para oos Patriots e Tom Brady. Mais um título (o ano passado), este ano estão em vias de garantir a number 1 seed na AFC e o Brady a fazer uma época de MVP depois de ter vencido a NFL em tribunal no deflategate. Pela negativa, os Browns, que vão de mal a pior e continuam a rodar/queimar QB’s a um nível impressionante. (João Folgado)

    Rugby:

    Em ano de Campeonato do Mundo a selecção da Nova Zelândia veio até à Inglaterra demonstrar como vencer de forma categórica. Com a vitória na competição os All Blacks tornaram-se na primeira selecção a conquistar dois troféus consecutivamente e isolaram-se no topo das selecções com mais títulos mundiais: já contam com três troféus no seu palmarés. Por cá, a Selecção Feminina de Sevens fez História ao garantir um lugar no torneio europeu de repescagem para os Jogos Olímpicos. Em 2016 as Lobas irão lutar por uma vaga no Rio de Janeiro, tarefa que não se afigura fácil, mas a verdade é que poucos acreditavam que a selecção ainda estivesse em competição nesta altura…

    Em sentido negativo, destaque para a morte de Jonah Lomu, aos 40 anos, vítima de doença prolongada. O nova-zelandês, super-estrela do rugby mundial é considerado por muitos o melhor jogador de rugby de todos os tempos. Nota também para a pobre prestação da nossa selecção de sevens masculinos na caminhada rumo aos Jogos Olímpicos: os Lobos cometeram erros clamorosos e falharam em toda a linha, sendo eliminados precocemente da luta por um lugar no Rio de Janeiro. (Ana Cristina Silvério)

    Ténis:

    A nível nacional, João Sousa voltou a brilhar. O vimaranense conquistou o segundo título ATP de carreira e rubricou um excelente temporada terminando no 34º posto da hierarquia do ranking. O português foi consistente durante toda a temporada – além do título em Valência alcançou mais de 3 finais (Open de Genebra, Open da Croácia e Open de S. Petersburgo) – e abriu assim as portas a uma quase certa qualificação olímpica. Mais uma grande temporada para, e como já aqui tive oportunidade de referir, o melhor português de sempre.

    João Sousa escreveu uma nova página na história do Ténis em Portugal Fonte: Facebook Oficial de João Sousa
    João Sousa escreveu uma nova página na história do Ténis em Portugal
    Fonte: Facebook Oficial de João Sousa

    A nível internacional, Novak Djokovic fez uma temporada absolutamente incrível. O sérvio venceu 3 grand slams, – ficando apenas a faltar o malfadado torneio de Roland Garros – 6 torneios de categoria masters 1000, 1 torneio de categoria ATP 500 e ainda o masters de final de temporada. O sérvio dominou por absoluto o panorama internacional e prepara agora o ataque à temporada de 2016 onde os grandes objetivos serão certamente a conquista de Roland Garros e da medalha de ouro nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro. (Duarte Pereira da Silva)

    Ténis de Mesa:

    Portugal continua a afirmar-se como potência europeia de ténis de mesa. Depois de, no ano passado, Portugal ter conquistado o Europeu em Lisboa, este ano a modalidade continuou em alta. Os mesmos intervenientes de 2014 voltaram a brilhar: João Pedro Monteiro foi campeão europeu de pares, juntamente com o austríaco Stefan Fegerl, Marcos Freitas foi vice-campeão europeu de singulares, perdendo na final com o alemão Dimitrij Ovtcharov, e Tiago Apolónia foi 3º na mesma prova. Nos femininos, Fu Yu foi também medalha de bronze da mesma competição. Freitas termina o ano como número 8 mundial.

    Nos Jogos Europeus, Tiago Apolónia, Marcos Freitas e João Geraldo, jovem promessa de 19 anos, conquistaram a medalha de ouro. A nível nacional, o Toledos revalidou o título, de novo frente ao Sporting, e reafirma a sua condição de maior potência portuguesa do ténis de mesa actual. (João V. Sousa)

    Voleibol:

    O Benfica tem dominado o voleibol nacional nos últimos anos e 2015 não foi diferente. Com uma Fonte do Bastardo a dar luta mas inferior e um Sporting de Espinho a renascer aos poucos os encarnados parecem ir a caminho de mais uma época gloriosa. Para 2016 ser perfeito para os encarnados só falta conseguirem vencer a Taça Challenge que fugiu na final durante a temporada passada. (Rodrigo Fernandes)

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