Antevisão Mundial Snooker 2021 | Sonhos e público de volta ao Crucible

    OS PRIMEIROS 16 A DIZER “OLÁ, CRUCIBLE”

    Como já é sobejamente conhecido, os jogadores que compõem o top-16 do ranking mundial após o penúltimo evento de ranking antes do Campeonato do Mundo têm entrada direta na fase final do mesmo, evitando a necessidade de disputar as quatro rondas de qualificação que o precedem.

    Desta feita, a benesse assistiu 15 dos 16 jogadores que já a haviam tido no Mundial transato. Apenas Stuart Bingham, campeão do Mundo em 2015, caiu do top-16 de julho passado para cá, vendo-se obrigado a jogar qualificações. Em sentido contrário, Anthony McGill voltou a ver o seu nome no rol de jogadores com entrada direta nos 16-avos de final, após duas épocas consecutivas a participar nas qualificações (com sucesso em ambas as ocasiões).

    Dos 16 em causa, sete já se sagraram campeões do Mundo – Ronnie O´Sullivan (seis vezes campeão e atual detentor em título), John Higgins (quatro), Mark Williams (três), Mark Selby (três), Neil Robertson (uma), Judd Trump (uma) e Shaun Murphy (uma). Os holofotes, com naturalidade, sentem-se atraídos para estes sete nomes.

    No entanto, há três jogadores no top-16 que ainda procuram construir e cimentar o seu legado e que prometem marcar a modalidade na próxima década, pela qualidade apresentada e pela idade – o escocês Anthony McGill, de 30 anos, o inglês Kyren Wilson, de 29 anos e que foi finalista do Campeonato do Mundo de 2020, e, talvez acima de todos, Yan Bingtao, que, aos 21 anos, está já pela segunda vez em sequência entre os 16 nomes com entrada direta no Crucible (a que acresce uma participação com entrada pelos Qualifiers).

    Ronnie O´Sullivan, todavia, granjeia grande parte das atenções. O “Rocket” prepara-se para defender o título conquistado em agosto passado e igualar as sete conquistas da prova máxima de Stephen Hendry. Além disso, o facto de o génio inglês não haver sido um campeão inédito em 2020, a Maldição do Crucible vai manter-se (pelo menos) por mais um ano.

    Seria um ponto extra de atração, mas nem por isso perde interesse a competição por que mais anseiam os praticantes e os adeptos do Snooker.

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    Márcio Francisco Paiva
    Márcio Francisco Paivahttp://www.bolanarede.pt
    O desporto bem praticado fascina-o, o jornalismo bem feito extasia-o. É apaixonado (ou doente, se quiserem, é quase igual – um apaixonado apenas comete mais loucuras) pelo SL Benfica e por tudo o que envolve o clube: modalidades, futebol de formação, futebol sénior. Por ser fascinado por desporto bem praticado, segue com especial atenção a NBA, a Premier League, os majors de Snooker, os Grand Slams de ténis, o campeonato espanhol de futsal e diversas competições europeias e mundiais de futebol e futsal. Quando está aborrecido, vê qualquer desporto. Quando está mesmo, mesmo aborrecido, pratica desporto. Sozinho. E perde.